Lula adiou para a próxima semana a reunião com o substituto de Lupi

O presidente Lula nomeou Wolney Queiroz para substituir Lupi na Previdência, contudo, ele não está atuando como auxiliar nesta sexta-feira.

02/05/2025 19h09

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não tem data definida para o encontro com o recém-anunciado ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. A informação foi confirmada pelo Metrópoles com fontes do Planalto, que indicam que Lula deve se reunir com Queiroz somente na próxima semana. Queiroz foi nomeado titular da pasta nesta sexta-feira (2/5), substituindo Carlos Lupi, que renunciou após o escândalo envolvendo a Farra do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O encontro entre Lula e Wolney acontecerá na próxima semana devido à viagem do presidente à China, entre 12 e 13 de maio. Até lá, o Planalto trabalha em uma operação delicada com o PDT, com uma ala da sigla defendendo o afastamento de Lupi e outro grupo argumentando que a nomeação de Wolney seria suficiente para atender ao partido.

O PDT manifesta insatisfação e sentimento de desprestígio após a nomeação de Gilberto Waller à frente do INSS, sem consulta ao partido. O novo presidente já inicia os trabalhos em Brasília. Paralelamente, realizou-se reunião que levou à demissão de Lupi, e este esteve com o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para elaborar um plano de devolução dos valores desviados indevidamente dos aposentados e pensionistas.

Este representa o maior desafio para Wolney e Gilberto, em um momento em que o governo Lula busca solucionar o problema rapidamente. A preocupação do Palácio é que, a cada mês sem o retorno do dinheiro desviado por instituições aliadas ao INSS, a desaprovação no Planalto aumenta nas pesquisas de opinião pública em um ano pré-eleitoral.

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A gestão temporal da crise foi o principal fator que contribuiu para a queda de Lupi. Segundo as atas das reuniões do INSS, o então ministro foi alertado sobre o problema em junho de 2023, e ele admitiu demora para agir. a oposição intensificou a crítica, apontando suposta omissão do governo. Durante esta semana, também aumentaram as tensões envolvendo o petista no âmbito da Esplanada dos Ministérios.

Fonte: Metrópoles

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