Lula afirma que a China é um exemplo no comércio global
Lula afirma que China é exemplo no comércio mundial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na segunda-feira (12.mai.2025), que a China é um exemplo no comércio mundial por buscar parcerias com países que, segundo o petista, “estavam esquecidos” pelas outras potências, referindo-se aos países da África e da América Latina.
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O chefe do Executivo brasileiro, em pronunciamento em Pequim, afirmou que outras potências mundiais consideram a China como um “inimigo” devido à prioridade dos chineses em estabelecer relações com países do Sul Global.
A China tem sido vista, frequentemente, como uma adversária do comércio global, embora esteja agindo como um modelo de nação que busca estabelecer negócios com países que foram negligenciados nos últimos 30 anos por diversos países.
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O presidente mencionou a União Europeia como um exemplo de potência que abandonou as regiões periféricas e se fechou no continente, após a queda do muro de Berlim em 1989, em detrimento de recursos que eram trocados com latino-americanos e africanos.
A União Europeia, que sempre foi um parceiro importante do Brasil e ainda é, reduziu significativamente os investimentos na África e na América do Sul após a queda do muro de Berlim, que a direcionou para o leste europeu.
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Críticas a Trump
Em seu pronunciamento final do Fórum Empresarial Brasil-China, promovido pela ApexBrasil, Lula criticou as tarifas aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Afirmou não concordar com a política do governo dos Estados Unidos e que o protecionismo americano pode resultar em uma guerra. O petista declarou que o multilateralismo e o livre comércio são o melhor caminho para assegurar a paz e o desenvolvimento dos países.
Esta é a mesma estratégia utilizada pela China durante a guerra comercial, intensificada pelas tarifas impostas por Trump. A China foi o país mais impactado pela política comercial dos EUA e, desde então, tem procurado aliados que concordam que os demais países não devem se submeter ao protecionismo americano.
Fonte: Poder 360