Lula afirma que críticas à sua viagem à Rússia são “exploração política”

Presidente defende participação em comemoração dos 80 anos da vitória soviética e reafirma posição sobre a guerra na Ucrânia.

10/05/2025 14h53

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Em coletiva no sábado (10.mai.2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considerou “exploração política” as críticas que recebeu em relação à sua viagem à Rússia. Ele esteve em Moscou e participou do desfile que celebrou os 80 anos da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial, ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, e de outros 18 líderes autoritários.

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Em resposta às críticas, Lula afirmou: “Se tudo for exploração política, você não pode fazer nada”. Ele assegurou que sua presença nas comemorações não compromete seu papel como potencial mediador.

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Lula também recebeu críticas de políticos nacionais da oposição, que o criticaram por participar do evento ao lado de líderes autoritários, como Xi Jinping (China), Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Alexander Lukashenko (Bielorrússia).

A posição do Brasil é extremamente firme. Independentemente de onde eu esteja, seja na China, na Argentina ou em qualquer outro país, nossa posição em relação à guerra da Ucrânia permanece a mesma: desejamos a paz.

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O presidente afirmou ter conversado diretamente com Putin sobre o anseio brasileiro por uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Lula se mostrou disponível para mediar o diá“desde que ambas as partes desejem a paz”. Ressaltou também que buscou aqui em [Rússia] declarar que o Brasil está defendendo o reforço do multilateralismo.

Em maio de 2024, Brasil e China apresentaram uma solução pacífica para a guerra. Em janeiro de 2025, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou que Lula perdeu importância internacional como mediador do conflito com a Rússia. A afirmação foi feita em reação à aproximação do chefe do Executivo brasileiro com Putin.

Lula afirmou que toda a Europa deveria estar celebrando o dia anterior, em referência às comemorações dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial.

O embaixador Eduardo Paes Saboia já havia afirmado que o Brasil mantém o posicionamento de apoiar a retirada das tropas russas das regiões em disputa.

O presidente já deixou a Rússia e desembarcou em Pequim às 12h40, no horário de Brasília (23h40 no horário chinês). A viagem faz parte de uma visita oficial de 4 dias à China, com foco em acordos comerciais, transição energética e reforço das relações diplomáticas. É a 2ª vez que Lula e Xi Jinping se encontram em menos de 6 meses.

Fonte: Poder 360

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