Lula afirma que Israel ataca Gaza “a pretexto” de combater terroristas

O presidente brasileiro voltou a afirmar que o exército israelense comete um genocídio contra palestinos e considera a guerra entre Rússia e Ucrânia distinta, devido ser entre dois países.

10/05/2025 16h55

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Israel comete ataques à Faixa de Gaza, na Palestina, sob o pretexto de combater terroristas. A declaração foi feita durante uma conversa com jornalistas em Moscou, na Rússia.

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Na Faixa de Gaza, ocorre um genocídio, com um exército bem treinado atacando mulheres e crianças sob o pretexto de eliminar terroristas. Já houve casos de explosões em hospitais sem a presença de terroristas, resultando apenas em vítimas de mulheres e crianças.

Ouça o discurso de Lula (2min24).

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Desde 2024, o chefe do Executivo brasileiro tem criticado as ações do governo israelense no território palestino. Declarou, em diversas ocasiões, que os habitantes da Palestina são alvo de um genocídio promovido pelo Estado de Israel.

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De acordo com informações de Israel, 1.200 pessoas faleceram no ataque perpetrado pelo grupo extremista Hamas em 7 de outubro de 2023, que originou o conflito contemporâneo no Oriente Médio. Dados atualizados até 7 de maio de 2025 apontam para a morte de 53.253 palestinos e 1.706 israelenses, conforme o Ministério da Saúde de Gaza.

Assista à entrevista de Lula a jornalistas (28min24).

Rússia x Ucrânia

Lula também estabeleceu paralelos entre o conflito entre Israel e Palestina com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Afirmou que, ao contrário do que ocorre em Gaza, onde existe um “genocídio”, na Europa há “dois Estados em guerra”.

O discurso do Brasil permanecerá o mesmo. Nós trabalhamos, desejamos e esperamos que essa guerra termine. E essa guerra só pode acabar se ambos quiserem. Se um só quiser, não vai acabar. A única coisa que interessa neste momento é discutir a volta da normalidade no mundo.

A guerra na Europa iniciou-se em 2022, com a invasão da Ucrânia pelo Kremlin.

Fonte: Poder 360

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