Lula afirma que solicitará a Putin sua participação nas negociações com a Ucrânia

De acordo com o presidente, a solicitação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha.

14/05/2025 3h02

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que fará um pedido direto ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, para que participe das negociações com a Ucrânia agendadas para esta semana em Istambul, na Turquia.

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A declaração ocorreu na terça-feira (13), em uma coletiva de imprensa em Pequim, China. Lula também deve defender um cessar-fogo de 30 dias na guerra.

Lula reiterou o compromisso com a diplomacia, respondendo a questionamentos sobre a omissão de menção ao cessar-fogo na nota conjunta com a China e a participação de Putin na reunião.

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Quando eu estiver em Moscou, tentarei conversar com Putin. Não tenho nada a perder falando: “companheiro Putin, vá até Istambul negociar, merda”.

O pedido partiu do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, que solicitou ao Brasil que fizesse o pedido ao Kremlin. “Quando eu estava chegando em Moscou, o ministro Mauro Vieira tinha recebido um telefonema do chanceler da Ucrânia, dizendo que gostaria que eu pedisse ao Putin se ele estava disposto a fazer um acordo de paz”, disse Lula.

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O presidente declarou ter repassado o pedido diretamente a Putin durante um jantar bilateral em Moscou. “Foi a primeira coisa que eu disse ao Putin: ‘Tenho um recado do Zelensky para saber se você aceitaria uma trégua de 30 dias’”, afirmou. Segundo Lula, o líder russo respondeu positivamente à possibilidade de discutir o tema: “O Putin disse textualmente: ‘Eu topo discutir isso’”.

Lula acrescentou que o presidente russo argumentou pela retomada das negociações com base nos termos do Acordo de Istambul de 2022. “Era necessário estabelecer um cessar-fogo e iniciar a discussão a partir do acordo que estávamos elaborando em Istambul”, completou.

O presidente brasileiro reiterou que o Brasil defende o diáe o multilateralismo como vias para a paz no conflito entre Rússia e Ucrânia.

Fonte: CNN Brasil

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