Reunião Ministerial de Encerramento do Governo Lula em 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conduziu nesta quarta-feira (17) a última reunião do ano entre os ministros, realizada na Granja do Torto, em Brasília. O encontro marcou o fim da agenda governamental de 2025, servindo para avaliar os três anos de gestão e traçar os rumos para o próximo ano.
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Durante a reunião, Lula enfatizou a importância do diálogo como principal ferramenta para o governo, tanto nas relações com o Congresso Nacional quanto no cenário internacional.
Prioridades para 2026 e o Cenário Eleitoral
Lula destacou que a capacidade de negociação é fundamental para evitar conflitos, citando conversas recentes com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como exemplo. O presidente expressou a convicção de que “conversar é mais barato e menos sofrível do que fazer guerra”.
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Além disso, o governo pretende usar o período eleitoral de 2026 para apresentar de forma mais clara os projetos de país em discussão.
Desafios e Perspectivas Econômicas
O presidente Lula voltou a defender que o fortalecimento da renda da população é essencial para lidar com problemas como inflação, consumo e a necessidade de industrialização. Ele ressaltou que, quando há “dinheiro na mão do povo”, a economia tende a se reorganizar.
O governo também acompanhou o aumento da capacidade de investimento dos bancos públicos, embora reconheça a necessidade de intensificar esse esforço.
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Novas Iniciativas e Acompanhamento do Congresso
O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que Lula assinou uma medida provisória com o objetivo de reduzir as taxas de juros no financiamento de caminhões, atendendo a uma demanda do setor produtivo. A iniciativa visa estimular o crédito e impulsionar a indústria de caminhões e outros segmentos de economia pesada.
O governo também acompanhou o avanço das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, que, segundo o governo, poderá abrir novos mercados para o Brasil.
Posicionamento Político e Transição na Equipe
Lula ressaltou que, em 2026, ministros e partidos da base governista precisarão se posicionar politicamente, e parte da equipe governamental deixará o cargo para disputar cargos eletivos. O governo busca consolidar sua imagem e apresentar suas propostas de forma clara à população.