O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu na quinta-feira (7.ago.2025) com Gilberto Kassab, presidente do PSD, no Palácio da Alvorada. O encontro, que não constava da agenda oficial, evidencia a proximidade do Planalto com partidos do Centrão.
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O encontro ocorreu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cujo secretário de Governo e Relações Institucionais é Kassab, que estava em Brasília para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em regime de prisão domiciliar.
A ex-prefeita de São Paulo possui uma das mais expressivas presenças no Congresso Nacional, contada com 44 deputados e 15 senadores, além de 3 ministros no governo Lula: Alexandre Silveira (Minas e Energia), André de Paula (Pesca) e Carlos Fávaro (Agricultura).
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Na quinta-feira, Lula não se manifestou sobre o conteúdo do diálogo com Kassab. É sabido que o presidente busca, nas últimas semanas, se aproximar dos líderes de partidos de apoio.
O PSD se destacou como uma das siglas que mais se distanciou do PT. Além de divergências em relação a temas de interesse do governo, o partido possui dois pré-candidatos à Presidência para 2026: os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Ratinho Junior, do Paraná.
Kassab já criticou o governo petista e, mais recentemente, demonstrou apoio a Bolsonaro após a determinação de sua prisão domiciliar. O presidente também afirma que o líder do PSD defende a concessão de anistia.
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Em relação à tarifação imposta pelos Estados Unidos, Kassab tem se posicionado publicamente em defesa de Tarcísio, que busca negociações com autoridades norte-americanas e “pretende não entrar em conflito com ninguém”.
Tarcísio visita Bolsonaro.
Tarcísio chegou à residência de Bolsonaro em Brasília no final da tarde e evitou contato com a imprensa.
Posteriormente, após uma reunião com outros governadores na residência oficial de Ibaneis Rocha (MDB-DF), declarou a jornalistas que o ex-presidente “está sereno” e classificou o encontro como “tranquilo”.
O governador paulista é o principal sucessor político de Bolsonaro, impedido de exercer suas funções e processado no STF por tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro permanece sob prisão domiciliar desde a segunda-feira (4.ago) após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinar que o ex-presidente havia infringido as medidas cautelares que proíbem o uso de redes sociais, de qualquer forma.
Fonte por: Poder 360