Lula critica as críticas de Trump e propõe que ex-presidente dos EUA utilize o PIX: “Coisa moderna”

O presidente argumentou em favor da tecnologia nacional e respondeu a uma investigação americana que levantava dúvidas sobre os benefícios do sistema de…

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu, de forma irônica, que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, experimentasse o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, o PIX. A declaração foi feita nesta terça-feira (5), durante discurso na 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselho, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. “Aqui eu gostaria que o presidente Trump fizesse uma experiência com o PIX nos Estados Unidos. Ele ia ver que é uma coisa moderna”, disse Lula, ao rebater críticas feitas por autoridades norte-americanas à tecnologia brasileira.

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Em julho, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos abriu uma investigação sobre supostas práticas comerciais desleais do Brasil, alegando que o governo estaria favorecendo o PIX em detrimento da concorrência, o que poderia prejudicar empresas americanas do setor financeiro.

A ofensiva provocou resposta do Planalto, que passou a considerar o sistema como um “patrimônio nacional” e modelo internacional de infraestrutura digital pública. Em sua fala, Lula ironizou os interesses por trás da crítica: “Qual é a preocupação deles? Porque se o Pix tomar conta do mundo, os cartões de crédito vão desaparecer. É isso que está por trás dessa loucura contra o Brasil”. O presidente chegou a pedir, de maneira descontraída, que um dos conselheiros do CDESS levasse o Pix para Trump “pagar uma conta”, como forma de demonstrar a eficiência do sistema.

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Novas indicações no Conselho e discussões sobre políticas públicas.

Além das declarações sobre o Pix, a reunião do Conselho também marcou a posse da nova composição do colegiado, que reúne representantes da sociedade civil, do setor produtivo e da academia. O grupo tem a missão de assessorar o presidente da República na formulação de políticas públicas. Estiveram presentes no evento o vice-presidente Geraldo Alckmin, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, além de ministros como Marina Silva (Meio Ambiente), Anielle Franco (Igualdade Racial), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Esther Dweck (Gestão Pública), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), entre outros.

Na parte da tarde, os conselheiros participaram de painéis temáticos sobre desenvolvimento econômico, social e sustentável, com a presença da primeira-dama Janja da Silva e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Durante a programação, o governo apresentou os resultados das propostas elaboradas pelo Conselho e sancionou decretos e acordos de cooperação derivados das discussões realizadas nos últimos meses. A nova composição do Conselho atuará por um período de dois anos, e o colegiado deverá seguir se reunindo periodicamente para contribuir com diretrizes estratégicas de interesse nacional.

Fonte por: Jovem Pan

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