Parlamentares da Oposição Criticam Declaração de Lula sobre Traficantes
Deputados da oposição manifestaram forte descontentamento com a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que “os traficantes são vítimas dos usuários” durante uma entrevista concedida na Indonésia. A fala foi considerada um grave desrespeito às vítimas do crime organizado e um indicativo de que o governo minimiza a gravidade do narcotráfico.
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O vice-líder da oposição, deputado Sanderson (PL-RS), declarou: “Nenhum país sério trata traficante como vítima. Essa visão distorcida só enfraquece o combate ao crime e coloca o Brasil no caminho da impunidade. A fala de Lula é um tapa na cara das nossas polícias e de todos que lutam por um país mais seguro.
Bandido é bandido, e a lei precisa ser cumprida”.
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O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) avaliou que a declaração revela uma inversão de valores: “Quando o chefe do Executivo diz que quem vende droga é vítima de quem compra, ele está banalizando o tráfico. Isso enfraquece o combate e dá carta branca para quem age contra o Estado”.
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) ressaltou o impacto simbólico para a segurança pública: “Essa fala de Lula mostra o tamanho da inversão de valores do atual governo. Enquanto o cidadão de bem vive trancado em casa com medo, o presidente se preocupa em fazer discurso de defesa para traficante.
Isso é um desrespeito às famílias brasileiras e às forças de segurança que arriscam a vida todos os dias”.
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O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) alertou para as consequências práticas: “Enquanto o governo fala de vítimas, os usuários e traficantes seguem destruindo comunidades. A fala do presidente mostra o descaso com as vítimas e favorece o discurso de quem pratica o crime”.
Encerramento, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) declarou: “Não se combate o crime dizendo que o criminoso é vítima. Enquanto o governo escolhe reduzir o papel de quem vende drogas, milhares de brasileiros sofrem com a violência. Esse tipo de discurso enfraquece o Estado de Direito e agrava a sensação de impunidade”.