Reunião Lula–Trump em Kuala Lumpur Focada no Tarifão e Temas Geopolíticos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que a reunião com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será uma discussão aberta, sem temas vetados. O encontro está agendado para o domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia, com o principal objetivo de abordar o tarifão imposto ao Brasil.
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Lula expressou confiança de que a reunião será benéfica para ambos os países, buscando restabelecer a normalidade nas relações bilaterais.
Temas da Reunião
Além do tarifão, a agenda da reunião inclui discussões sobre sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como a Lei Magnitsky e a cassação de vistos. Lula também pretende abordar temas geopolíticos relevantes, incluindo as relações com China, Venezuela e Rússia.
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O presidente brasileiro ressaltou o interesse do Brasil em apresentar a “verdade” e em questionar a justificativa para a taxação imposta.
Criticando Ações Trump
Lula reiterou suas críticas às operações militares americanas no Mar do Caribe, que visam combater cartéis de drogas venezuelanos. O governo brasileiro considera essas operações como uma ameaça à soberania nacional. O presidente também se opôs à comparação feita por Trump entre narcotraficantes e grupos radicais terroristas, enfatizando a importância do respeito à soberania territorial e à autodeterminação dos povos.
Proposta de Cooperação
O petista defendeu que a solução para o problema das drogas passa por uma cooperação policial entre os países, com foco no combate aos usuários. Lula sugeriu que os Estados Unidos se disporem a conversar com a polícia de outros países, incluindo o Ministério da Justiça, para realizar ações conjuntas.
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O presidente acredita que essa abordagem é mais eficaz do que a utilização de forças armadas para invadir o território de outros países.
Relação entre Traficantes e Usuários
Lula também abordou a complexa relação entre traficantes e dependentes químicos, argumentando que o combate às drogas se torna mais fácil quando se atende aos usuários. O petista enfatizou que os usuários são responsáveis pelos traficantes, que por sua vez são vítimas dos usuários, criando uma troca de pessoas.
Ele acredita que essa compreensão é fundamental para encontrar soluções eficazes para o problema.
