Lula declara que Bolsonaro deveria ser investigado por “traição à pátria”
A tarifa de importação de 50% sobre produtos brasileiros foi imposta devido às ações do ex-presidente brasileiro e de seu filho, Eduardo Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, deveriam ser investigados e condenados por “traição à pátria” por, segundo ele, incitarem o governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, a tomar medidas prejudiciais ao Brasil. A declaração foi dada à agência de notícias Reuters.
Conforme Lula, as ações do ex-presidente e de seu filho resultaram na imposição de uma tarifa de importação de 50% sobre produtos brasileiros, a mais alta já aplicada a qualquer nação pelos EUA. O presidente brasileiro classificou o episódio como “sem precedentes” na história do país. “Não tem precedentes um presidente da República e um filho que é deputado irem para os Estados Unidos para insuflar o presidente dos Estados Unidos contra o Brasil”, declarou Lula. Ele ainda acrescentou que tais atitudes causaram “prejuízo à economia brasileira e aos trabalhadores brasileiros”.
Eduardo Bolsonaro pediu sua licença do mandato parlamentar e se transferiu para os Estados Unidos no início do ano. A intenção seria obter o apoio de Donald Trump em relação às ações judiciais que seu pai enfrenta no Brasil, incluindo acusações de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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Após as viagens de Eduardo Bolsonaro aos Estados Unidos, a Casa Branca declarou uma taxa adicional sobre produtos brasileiros.
Reação do governo americano
O governo dos Estados Unidos manifestou-se novamente sobre o caso. Daren Baty, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, divulgou em suas redes sociais novas ameaças ao governo brasileiro. Na publicação, ele acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de ser o “principal arquiteto de um complexo de censura e perseguição” a Bolsonaro e seus apoiadores.
A publicação de Baty também menciona que “flagrantes abusos de direitos humanos” cometidos por Moraes teriam resultado em uma sanção “Global Magnitsky” por parte do presidente Trump. O subsecretário aconselha que os aliados de Moraes, tanto na Suprema Corte quanto em outras esferas, não auxiliem ou encorajem o que ele chama de “comportamento sancionado”. A mensagem termina com um aviso: “Estamos monitorando a situação de perto”.
O ex-presidente, por sua vez, foi alvo de um processo conduzido de forma independente pelo STF, fundamentado em evidências legais.
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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