Lula demonstra irritação com ministros e solicita maior rapidez no Plano de Contingência

Ministros informaram ao presidente que não há data definida para o anúncio do auxílio aos empresários.

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DF - LULA/SANCIONA CARNAVAL EM DIA DE TARIFAÇO - POLÍTICA - Foto, Presidente Lula da Silva. Nesta quarta (6) o Presidente Lula da Silva, participa da Sanção dos Projetos, que reconhece o Carnaval do Município do Rio de Janeiro como manifestação da cultura nacional, e que institui o Dia Nacional da Axé-Music. A sanção ocorre no dia do inicio do tarifaço americano no Brasil. 06/08/2025 - Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Lula solicitou maior celeridade ao vice-presidente, Geraldo Alckmin, e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na conclusão do documento do Plano de Contingência que visa salvaguardar os segmentos impactados pela tarifa americana.

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Diversas fontes indicam que o chefe do Executivo manifestou insatisfação com a equipe econômica e demandou a apresentação do texto com urgência.

Ontem, Lula realizou uma reunião com os ministros. O encontro, em ambiente fechado e no gabinete presidencial, teve como objetivo que a equipe avaliasse o tema. Existia grande expectativa de que, ao final da reunião, fosse feito o anúncio do plano, o que não ocorreu. A razão da demora é que o governo ainda está identificando as empresas impactadas pela sobretaxa.

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Lula enfrenta pressão de diversos setores: da oposição, que o acusa de ausência de diálogo com o governo dos Estados Unidos, e dos empresários, que temem o fechamento de empresas. Apesar dos alertas do presidente, a equipe não tem garantia de que o documento será concluído nesta data. Uma crise interna já é considerada nos bastidores do Palácio do Planalto.

O plano de contingência visa estabelecer medidas para garantir a continuidade das operações em face de eventos imprevistos.

Fernando Haddad antecipou que o texto seria editado sob a forma de Medida Provisória e que deveria auxiliar, sobretudo, os empresários que possuem os Estados Unidos como únicos clientes. O governo também deverá adquirir alimentos perecíveis que não forem comercializados para os norte-americanos. Os produtos serão distribuídos em órgãos públicos e em escolas, podendo servir como lanche aos estudantes.

Fonte por: Jovem Pan

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