Política

Lula deve confirmar a substituição na pasta das Mulheres no começo da semana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve confirmar, no início da semana, a mudança na chefia do Ministério das Mulheres. A ministra Cida Gonçalves deverá ser substituída por Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e figura de confiança do presidente.

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Espera-se que a mudança seja anunciada antes da viagem de Lula à Rússia, prevista para quinta-feira (8).

A ex-ministra e assistente social, Márcia Lopes, foi convidada por Lula para liderar o Ministério das Mulheres em março deste ano. Conforme apurado pela CNN, os dois se reuniram em um encontro informal e tiveram uma conversa positiva.

Márcia chega a Brasília (DF) nesta segunda-feira (5). Espera-se que ela converse com Lula no mesmo dia.

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Inicialmente, ela assinará o termo de posse em uma cerimônia somente com o presidente. Contudo, há a expectativa de uma cerimônia após a viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Rússia.

Reunião com Cida Gonçalves

Luiz Inácio Lula da Silva conversou com Cida Gonçalves, que ocupa o cargo, por aproximadamente trinta minutos na sexta-feira (2).

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O ministério comunicou que a reunião abordou temas da área, incluindo a implementação da lei de igualdade salarial. Fontes do Palácio do Planalto relataram que Cida já foi notificada sobre a mudança.

A confirmação da saída da ministra ocorrerá em um contexto de acúmulo de desgastes políticos e críticas internas sobre sua atuação no governo, que destacam a falta de visibilidade da pasta.

A demissão é certa, conforme anunciado há alguns meses, em razão de declarações polêmicas sobre o relacionamento com a primeira-dama, Janja da Silva, que é a próxima na linha de sucessão ministerial.

Ainda em fevereiro, a ministra informou que a Comissão de Ética da Presidência da República, que normalmente interrompe a agenda para atender a primeira-dama.

Cida afirmou que desconhecia as ligações de dois ministros: Alexandre Padilha (Repartição de Relações Institucionais) e Marcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência).

Ela respondia a um processo, posteriormente arquivado, por suspeita de assédio moral. A apuração interna indicou que a ministra teria sugerido apoio financeiro a uma servidora para que ela se candidatasse nas eleições de 2026, em troca de silêncio em uma denúncia sobre racismo.

Fonte: CNN Brasil

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