Na reunião de Sherpas do G20 em Brasília, o presidente Lula explicou quais serão as diretrizes da presidência brasileira do grupo.
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De acordo com o líder, o Brasil terá uma estrutura de liderança baseada em:
Sobre o primeiro eixo, o presidente defendeu que “é inadmissível que um mundo capaz de gerar riquezas da ordem de 100 trilhões de dólares por ano conviva com a fome de mais de 735 milhões de pessoas e a pobreza de mais de 8% da população”.
Lula pretende enfrentar o problema propondo uma aliança global com compromissos nacionais, financeiros e técnicos.
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Falando sobre o segundo ponto, o petista disse que é importante garantir que as mudanças que estamos enfrentando tragam benefícios sociais, crescimento econômico e cuidado com o meio ambiente para todos.
O presidente também abordou assuntos como a redução da emissão de gases do efeito estufa, o aquecimento global, a importância da bioeconomia e o uso da inteligência artificial.
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Em relação ao terceiro eixo, Lula criticou o “anacronismo das instituições de governança global, que já não têm representatividade”. O mandatário citou a composição do Conselho de Segurança da ONU e as juntas do FMI e do Banco Mundial.
Sobre a primeira cúpula do G20 a ser sediada pelo Brasil, no Rio de Janeiro, o presidente defendeu que o caminho “seja de engajamento, compromisso e solidariedade”.