Lula e Celac buscam solução para tensão EUA-Venezuela na Cúpula em Santa Marta

Celac-União Europeia discute tensão na América Latina e Venezuela em Santa Marta. Lula participa de cúpula e busca cooperação regional.

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(Imagem de reprodução da internet).

A presença de forças militares no Equador e a crescente tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela serão temas centrais na Cúpula Celac-União Europeia, que acontecerá em Santa Marta, Colômbia, neste fim de semana. A realização do evento enfrenta riscos, principalmente devido à ausência de representantes europeus.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu participar do encontro, viajando na noite de sábado ou na manhã de domingo, retornando no mesmo dia.

Lula e a Declaração de Solidariedade

Após a participação na cúpula, Lula estará novamente no Palácio da Alvorada, em Brasília, na segunda-feira (10), para a abertura de eventos. A Celac deve emitir uma declaração de solidariedade à Venezuela. A iniciativa busca demonstrar apoio ao país vizinho, considerando a complexidade da situação geopolítica na região.

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Comentários da Secretária Padovan

A secretária para América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Gisela Padovan, lamentou a ausência de chefes de Estado na Cúpula Celac-União Europeia. Ela ressaltou que essa ausência não implica necessariamente um gesto político dos países que não puderam comparecer.

Padovan mencionou a polarização e as dificuldades entre os países como fatores que contribuem para a situação, citando a proximidade de alguns líderes com a posse do novo presidente.

Foco na Cooperação Regional e Interlocutoria

Padovan explicou que a reunião, programada para os dias 9 e 10 de novembro, não foi convocada devido à tensão envolvendo a Venezuela. No entanto, ela reconheceu que o assunto será tratado. A secretária enfatizou que o foco inicial da cúpula é na cooperação regional, e não em questões geopolíticas globais.

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Sobre a possibilidade de o Brasil atuar como interlocutor entre os Estados Unidos e a Venezuela, como ocorreu no primeiro mandato de Lula, Padovan afirmou que o país se colocará à disposição, caso haja solicitação dos dois países.

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