Encontro de Lula e Trump em Kuala Lumpur: Uma Reunião Conturbada
O encontro entre os presidentes Lula e Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, precedido de uma série de tensões e críticas mútuas. Trump, de forma direta, impôs sanções a Alexandre de Moraes, anunciou o cancelamento de vistos para autoridades brasileiras e propôs uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.
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Além disso, o presidente americano enviou uma carta a Lula com duras exigências, criticando o que chamou de perseguição judicial a adversários políticos, a limitação das ações das Big Techs e impondo uma taxa de 50% à maioria dos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.
A expectativa para o encontro não era das mais promissoras, devido ao histórico de reuniões do presidente americano com outros chefes de Estado.
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Um Golpe no Início da Reunião
A conversa inicial entre os dois presidentes, na presença de jornalistas, revelou um golpe inesperado para Lula. Ao ser questionado sobre a possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, Trump desconversou, manifestando simpatia pelo ex-presidente e alegando que se sentia mal com o que aconteceu.
Lula percebeu que a conversa poderia desandar por um terreno que ele preferia evitar.
Reação de Lula e Interrupção da Conversa
Lula interrompeu a conversa, argumentando que, se continuassem ali, perderiam o tempo destinado à reunião. Ele preferia falar com a imprensa apenas depois. Trump concordou e todos se retiraram, aliviando Lula da situação potencialmente desconfortável.
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Reação dos Governamentos e Interpretações
Os governistas e boa parte da imprensa favorável a Lula se mostraram exultantes com o resultado da reunião. Os motivos dessa euforia não eram muito palpáveis, mas disseram que o encontro durou 50 minutos e que Trump afirmou que os países devem chegar a “um bom acordo para ambos os lados”.
Argumentos e Interpretações
Mauro Vieira, um dos que trombeteou vitória, afirmou que haveria negociações com vistas à suspensão das tarifas, já que são aplicadas a um país com o qual os Estados Unidos têm superavit. No entanto, a resposta de Trump sobre a taxação de 50% foi quase lacônica, com a promessa de “discutir isso por um tempo”.
Interpretações e Críticas
Enquanto os governistas viam na atitude de Lula uma jogada inteligente, ao cortar os questionamentos dos jornalistas e evitar temas espinhosos, os adversários enxergaram fuga. Dizem que ele se esquivou das perguntas porque sabia que não teria respostas convincentes: nem para justificar o cerco aos opositores com apoio do Judiciário, nem para explicar a situação das Big Techs.
Conclusão: Uma Reunião de Suposições
Em política, cada um interpreta os fatos pelo prisma que lhe convém. Se um lado ou outro tem razão, saberemos quando as primeiras informações concretas sobre o encontro vierem à luz. Tomara que sejam boas para o Brasil. Por enquanto, é só suposição.
No fim das contas, cada um saiu dizendo que venceu. O problema é que, em política, quando todos se declaram vitoriosos, nem sempre quem vence é o país.