Lula não deve ter conversa com Trump com linguagem subserviente, afirma Haddad

O ministro da Fazenda, Haddad, declarou que ministros e autoridades podem facilitar a comunicação antes de um encontro entre os dois presidentes.

29/07/2025 11h37

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou nesta terça-feira (29.jul.2025) que o governo pode buscar um diálogo “sem rodeios” entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

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O principal assunto a ser discutido será a taxa de 50% sobre as importações brasileiras, que entrará em vigor em três dias. O anúncio da alíquota ocorreu em 9 de julho e o petista ainda não contatou o chefe dos EUA.

Algumas autoridades brasileiras buscam negociações. É o caso do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), que preside um comitê sobre o assunto.

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Senadores viajaram para os Estados Unidos no fim de semana, porém, chegaram lá sem ter estabelecido contato prévio com representantes da Casa Branca.

Haddad afirmou que tal atitude visa “desobstruir o caminho” entre Lula e Trump.

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O ministro da Fazenda afirmou a jornalistas em Brasília que se observaram diversas conversas desrespeitosas, sendo necessária uma preparação para que haja uma atitude respeitosa, a fim de que ambas as partes se sintam valorizadas na mesa de negociação, sem que haja um sentimento de vira-latismo.

Haddad não citou nenhum exemplo de diálogo desrespeitoso, porém Trump acumulou alguns casos interpretados dessa forma. O ponto central do segundo governo foi a troca de farpas com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca em março.

HADDAD ATACA BOLSONARO

Trump defende a taxação de Jair Bolsonaro (PL). Menciona o processo judicial contra o ex-presidente brasileiro no STF (Supremo Tribunal Federal) como uma das razões para a implementação.

Haddad, ao abordar o tema do “vira-latismo”, criticou Bolsonaro, afirmando que ele se mostrou subserviente aos Estados Unidos durante seu mandato.

O Bolsonaro apresentava um comportamento excessivamente submisso. Isso não condiz com o Brasil. Foi o presidente mais subserviente da história do Brasil. É preciso virar a página da subserviência e, com muita humildade, se colocar à mesa, mas respeitando os valores do nosso país.

Compreenda os termos:

Apesar das alegações políticas, os Estados Unidos também apresentaram justificativas econômicas para a medida.

Desde março, o país tem acusado o Brasil de adotar práticas protecionistas, incluindo barreiras burocráticas e tarifas elevadas sobre produtos importados dos Estados Unidos, com base em dados oficiais de comércio bilateral.

Fonte por: Poder 360

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