Lula não estabelece prazo para o retorno dos recursos do INSS e atribui a responsabilidade a Bolsonaro

Petista afirma que poderia ter realizado um “show” após a identificação de irregularidades pela PF.

10/05/2025 10h55

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estabeleceu prazo para a devolução dos recursos desviados de aposentados do INSS.

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O presidente comentou, em Moscou, na Rússia, sobre a operação da PF (Polícia Federal) em sua declaração inicial. Afirmou que foi seu governo que identificou as irregularidades no órgão, iniciadas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Agradeceu que a CGU e a Polícia Federal, com inteligência, desmantelaram uma organização criminosa que operava no país desde 2019.

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Lula afirmou que seu governo teria promovido uma “exibição de pirotecnia” após identificar os desvios de recursos de aposentados, mas que sua gestão está mais focada em restituir os valores a quem sofreu prejuízo. Ele não especificou os prazos para a devolução dos recursos.

Vocês sabem quem governava o Brasil em 2019. Vocês sabem quem era o ministro da Previdência em 2019. Vocês sabem quem era chefe da Casa Civil em 2019.

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A Operação Desconto constatou que sindicatos descontaram indevidamente aproximadamente R$ 6,5 bilhões em aposentadorias e pensões, no período de 2019 a 2024.

Na quinta-feira (8 de maio), o presidente do INSS, Gilberto Waller, informou que será realizado o ressarcimento de todos os beneficiários que não concordaram com os descontos incorretos aplicados por associações.

O governo divulgou um cronograma para analisar o valor descontado em cada fatura, porém não ofereceu projeções para o ressarcimento dos valores.

Consulte o cronograma elaborado pelo governo.

Lula afirmou ter confiança de que algumas das entidades investigadas na operação Sem Desconto não cometeram crimes. O irmão mais velho de Lula, José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é diretor e vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das onze organizações investigadas na operação.

O presidente afirmou que existem organizações sérias no cenário que certamente não praticaram nenhuma atividade criminosa e que outras foram criadas para cometer crimes.

Fonte: Poder 360

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