Lula parte da Rússia sem se pronunciar sobre a guerra na Ucrânia

O presidente manifestou o desejo de atuar como mediador no conflito, porém a visita ao país de Putin teve pouco impacto sobre o objetivo.

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(Imagem de reprodução da internet).

Apesar de se apresentar como mediador do conflito na Ucrânia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não mencionou o tema em seus pronunciamentos durante a visita à Rússia.

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O presidente russo, Vladimir Putin, pode ter discutido a guerra em conversas privadas, mas publicamente o petista não avançou na tentativa de mediar o conflito iniciado em 2022, após a invasão russa da Ucrânia.

Lula enfatizou a relação comercial entre Brasil e Rússia, firmando acordos de cooperação nas áreas de energia, espaço, ciência e tecnologia, além da cultura. O presidente chegou ao país na quarta-feira (7 de maio). Ele também participou nesta sexta-feira (9 de maio) da celebração dos 80 anos do Dia da Vitória, que comemora o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, em entrevista à revista norte-americana The New Yorker, publicada em 8 de maio, que teve uma conversa por ligação com Vladimir Putin sobre o encerramento da guerra na Europa.

O embaixador Eduardo Paes Saboia declarou que o Brasil mantém seu posicionamento de apoio à retirada das tropas russas das áreas em disputa.

Lula em prol da paz.

O petista busca, desde o início de seu terceiro mandato, se apresentar como um mediador em conflitos internacionais, comentando sobre as disputas entre a Rússia e a Ucrânia, bem como entre Israel e o grupo extremista Hamas.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que Lula perdeu relevância no cenário internacional para mediar o conflito com a Rússia. Em maio de 2024, Brasil e China propuseram uma “resolução pacífica”.

Em 2024, a relação entre os dois presidentes se tornou tensa devido a declarações de ambos. Lula sugeriu que a Ucrânia deveria renunciar à Crimeia para a Rússia, e em outra ocasião afirmou que Kiev estava “gostando” da persistência do conflito.

Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo Davi Alencar, sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz.

Fonte: Poder 360

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