O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) partiu nesta segunda-feira (16.jun.2025) de Brasília, com destino a Calgary, no Canadá, para participar da 51ª Cúpula do G7, grupo que reúne os 7 países mais industrializados do mundo.
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Ao retornar ao país, o presidente terá cumprido 116 dias fora do Brasil desde o início de seu 3º mandato. O petista foi convidado pelo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney (Partido Liberal, centro-esquerda), com quem realizará uma reunião bilateral.
Luiz Inácio Lula e sua comitiva retornarão já na terça-feira (17.jun). A primeira-dama Janja da Silva não embarcou junto ao marido. De acordo com a assessoria, ela permaneceu em Brasília para realizar reuniões internas sobre as agendas nacionais e a COP30.
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Além do Brasil, foram convidados para a cúpula do G7: África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia, México e Ucrânia. De acordo com o governo brasileiro, os temas da reunião serão segurança energética e preservação de florestas.
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Esta será a nona participação de Lula em encontros do grupo nos 11 anos à frente do Palácio do Planalto.
Em 8 participações, não houve fechamento de acordos bilaterais, o que não é foco da cúpula. Realizou reuniões com líderes dos 7 países do grupo – Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, mas não conseguiu incluir sugestões nas declarações finais da cúpula.
A relação de Lula com o G7 foi caracterizada por frustrações e questionamentos. Em 2025, ele chega contrariado à 51ª Cúpula do G7, com uma trajetória marcada por críticas contínuas ao modelo de governança global representado pelo grupo. Apesar das divergências, sua presença indica que, mesmo desconfortável, o Brasil continua buscando espaço nas grandes discussões multilaterais.
Acompanhe mais detalhes sobre o tema nesta reportagem do Poder360.
Fonte por: Poder 360