Lula proíbe que fundos do BNDES sejam usados na venda da Braskem e considera possível investimento da Petrobras
O ex-presidente Lula impediu que o BNDES investisse na venda da Braskem e agora existe a possibilidade da Petrobras ajudar na empresa de mineração.

O presidente Lula disse a políticos de Alagoas que o BNDES não vai dar dinheiro para empresas que queiram comprar a Braskem, que explora sal-gema em Maceió. Ele também afirmou que a Petrobras pode ajudar a empresa, se precisar.
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A avaliação de que a mineradora não deve ser fatiada, nem vendida para um comprador que necessite de empréstimo do BNDES, porque não geraria empregos, foi externada pelo presidente no encontro em que reuniu, na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o senador Renan Calheiros, e outros políticos de Alagoas que divergem sobre a solução que será dada aos danos provocados pela empresa em Maceió.
Segundo pessoas que se encontraram com Lula, o presidente falou sobre a importância de diminuir o clima tenso na política. Ele também mencionou a importância de contratar uma empresa confiável para avaliar os prejuízos e responsabilizar a Braskem por restituir os danos e pagar as indenizações pendentes.
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A Braskem está sendo vendida há anos, enquanto também existe uma possível criação de uma CPI no Senado e cobrança de responsabilização da empresa. Nos bastidores, há políticos dizendo que o governo federal terá a última palavra na transação. A Braskem é uma empresa formada pela Novonor, antiga Odebrecht, em parceria com a Petrobras.
A Novonor é a maior acionista e está vendendo suas ações. Como acionista minoritária na mineradora, a Petrobras tem o direito de ter prioridade na compra. A empresa também pode aumentar sua participação dependendo do futuro parceiro escolhido.
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De acordo com pessoas próximas a Lula no governo, ele mencionou superficialmente a venda da Braskem durante a reunião pois reconhece a importância dessa empresa para a indústria brasileira, principalmente o setor petroquímico.