Lula reafirma a defesa de uma moeda comum entre os países do Brics: “É necessário experimentá-la”

O presidente brasileiro enfatiza que a convergência dos interesses das nações do Sul global é essencial, considerando que o grupo representa aproximadam…

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DF - LULA/ANIMAIS/COSMÉTICOS/TESTES/PROIBIÇÃO - POLÍTICA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante cerimônia para sancionar o Projeto de Lei nº 3.062/2022, que proíbe testes de cosméticos, produtos de higiene pessoal ou perfumes em animais, no Palácio do Planalto em Brasília, nesta quarta-feira (30). "As criaturas de Deus que têm como habitat natural o planeta Terra não vão ser mais cobaias de experiências nesse país", disse o presidente. 30/07/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou seu apoio à criação de uma moeda comum entre os países do Brics, em uma entrevista recente à Band News. “Preciso testá-la. Se testar e falhar, eu estava errado. Mas eu acho que alguém me convença que eu estou errado”, declarou Lula ao jornalista Reinaldo Azevedo. Ele destacou a importância de testar essa proposta, enfatizando que o bloco representa um avanço para o Brasil.

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Segundo Lula, a união dos interesses das nações do Sul global é fundamental, uma vez que os Brics representam cerca de metade da população mundial e um terço do PIB global. Em sua fala, Lula abordou a questão da dependência do dólar nas transações internacionais. “Não podemos ficar dependendo do dólar, que é uma moeda de um único país, que foi assumida como moeda do mundo”, disse. “O dólar é uma moeda importante, mas nós podemos discutir nos Brics a necessidade de uma moeda de comércio entre nós”, acrescentou.

O mandatário apresentou a possibilidade de os países realizarem negociações utilizando suas próprias moedas, o que poderia diminuir essa dependência. O presidente defendeu a importância do multilateralismo, que, segundo ele, favorece um equilíbrio nas relações comerciais entre as nações. Além de discutir a moeda do BRICS, Lula anunciou que será o responsável por abrir a Assembleia Geral da ONU no dia 23 de setembro. Durante seu discurso, ele pretende destacar a soberania do Brasil e abordar questões ambientais que são de grande relevância atualmente.

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O presidente também criticou a ausência de compromisso com o Protocolo de Quioto e a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Lula afirmou que, buscando fomentar a cooperação internacional, encaminhou uma carta ao ex-presidente Donald Trump, convidando-o para integrar a Conferência das Partes (COP). Contudo, até o presente, não obteve resposta. Essa ação evidencia o desejo do Brasil em dialogar sobre temas climáticos e buscar soluções compartilhadas com outras nações.

Fonte por: Jovem Pan

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