O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou seu apoio à criação de uma moeda comum entre os países do Brics, em uma entrevista recente à Band News. “Preciso testá-la. Se testar e falhar, eu estava errado. Mas eu acho que alguém me convença que eu estou errado”, declarou Lula ao jornalista Reinaldo Azevedo. Ele destacou a importância de testar essa proposta, enfatizando que o bloco representa um avanço para o Brasil.
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Segundo Lula, a união dos interesses das nações do Sul global é fundamental, uma vez que os Brics representam cerca de metade da população mundial e um terço do PIB global. Em sua fala, Lula abordou a questão da dependência do dólar nas transações internacionais. “Não podemos ficar dependendo do dólar, que é uma moeda de um único país, que foi assumida como moeda do mundo”, disse. “O dólar é uma moeda importante, mas nós podemos discutir nos Brics a necessidade de uma moeda de comércio entre nós”, acrescentou.
O mandatário apresentou a possibilidade de os países realizarem negociações utilizando suas próprias moedas, o que poderia diminuir essa dependência. O presidente defendeu a importância do multilateralismo, que, segundo ele, favorece um equilíbrio nas relações comerciais entre as nações. Além de discutir a moeda do BRICS, Lula anunciou que será o responsável por abrir a Assembleia Geral da ONU no dia 23 de setembro. Durante seu discurso, ele pretende destacar a soberania do Brasil e abordar questões ambientais que são de grande relevância atualmente.
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O presidente também criticou a ausência de compromisso com o Protocolo de Quioto e a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Lula afirmou que, buscando fomentar a cooperação internacional, encaminhou uma carta ao ex-presidente Donald Trump, convidando-o para integrar a Conferência das Partes (COP). Contudo, até o presente, não obteve resposta. Essa ação evidencia o desejo do Brasil em dialogar sobre temas climáticos e buscar soluções compartilhadas com outras nações.
Fonte por: Jovem Pan
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