Lula recebe informações das Forças Armadas sobre a falta de recursos, inclusive para combustível

O encontro foi realizado nesta sexta-feira (2); 91% do orçamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são destinados a despesas obrigatórias.

02/05/2025 21h41

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(Imagem de reprodução da internet).

Os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica relataram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na sexta-feira (2), a situação financeira das três forças. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, esteve presente no encontro.

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As Forças Armadas enfrentam um cenário de restrição de recursos, com 91% do orçamento de 2025 destinados a despesas obrigatórias. Lula foi informado de que aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) podem permanecer em solo devido à falta de combustível.

Ministério da Defesa e Exército encontram-se em situação similar, incluindo atrasos nos pagamentos de contratos. Segundo apurou a CNN, o presidente manifestou intenção de solucionar os problemas orçamentários no segundo semestre.

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O general Tomás Paiva (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) também reiteraram a importância da aprovação da chamada PEC da Previsibilidade, que, após um período de 18 meses parado no Senado, teve seu redator designado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) lidera o governo no Congresso.

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A proposta determina o incremento progressivo da porcentagem de investimentos em Defesa Nacional, com base no Produto Interno Bruto (PIB).

O objetivo é alcançar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em oito anos. Índice recomendado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A iniciativa é considerada alternativa para a gestão dos investimentos, mesmo com mudanças de governo. A segurança nos gastos implicaria, por exemplo, assegurar recursos para pesquisas e projetos estratégicos, como o submarino nuclear e o míssil de cruzeiro tático.

As despesas voluntárias do Exército, incluídas no Novo PAC, totalizarão R$ 1,43 bilhão, representando uma redução de 36% em relação aos R$ 1,95 bilhão necessários à Força Terrestre.

O Congresso alocou R$ 2,2 bilhões, em vez dos R$ 3,9 bilhões necessários para as demais despesas discricionárias.

Fonte: CNN Brasil

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