Lula recebe vaias e aplausos em encontro com governadores

O presidente compareceu à 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, com a presença de mais de 12 mil gestores públicos; o evento incluiu críticas às decisões do STF.

20/05/2025 15h08

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu vaias e aplausos ao participar, na terça-feira (20), da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O encontro contou com a participação de aproximadamente 12 mil gestores públicos, incluindo prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais.

Lula afirmou que se dirige a todos os prefeitos, sem considerar as filiações partidárias dos políticos.

LEIA TAMBÉM:

“Duvido que exista um prefeito, de qualquer partido político, que possa afirmar nunca ter sido atendido no governo por conta de sua filiação partidária. Não há essa possibilidade. Nem de prefeito, nem de governador. Porque, quando eu atendo um prefeito, um governador, eu não estou atendendo um representante de um partido, estou atendendo uma pessoa que foi democraticamente eleita para representar os interesses do povo da cidade ou do estado”, declarou o presidente.

Essa não é a primeira vez que o petista é vaiado por gestores públicos. No ano passado, na edição anterior da Marcha dos Prefeitos, Lula também foi recebido com reações negativas dos presentes. Na ocasião, ele também recebeu aplausos e gritos de apoio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Críticas ao Supremo Tribunal Federal

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, manifestou críticas às recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca do repasse de emendas parlamentares.

Com a nova lei, que é a decisão do Supremo, que discutiremos à tarde, que trata da questão das emendas, o deputado não pode ser escravo porque ele prometeu e não chega lá [o recurso], mas não chega porque agora ele vai ter que apresentar o projeto, ele vai ter que discutir […], limita tudo, reclamou Ziulkoski.

Lula descreveu o discurso de Ziulkoski como “inflamado”. Ele também afirmou que é “preciso aprender” que não tudo deve ser “resolvido pelo Poder Judiciário”.

Lula ressaltou que o problema só deve alcançar o Judiciário quando a “capacidade política for exaurida” e se comprovarem incapazes de negociação.

É importante que se deixe claro que as questões só podem ser encaminhadas ao Judiciário quando a capacidade política for exaurida, quando se demonstrar incapaz de continuar numa mesa de negociação tentando encontrar uma solução pacífica, porque nem sempre as soluções emanadas de cima para baixo resultam numa coisa que pode favorecer o prefeito ou o governo federal, ou os governos estaduais.

Fonte: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.