Presidente Lula Planeja Reunião com Ministros Após Derrota no Congresso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que convocará uma reunião com seus ministros na quarta-feira (15) para discutir alternativas de arrecadação após a derrota do governo no Congresso Nacional. A decisão ocorreu em resposta à derrubada da Medida Provisória (MP) alternativa ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que taxava bets e fintechs, entre outros. A MP representava uma tentativa de compensar o recuo anterior no aumento do IOF.
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Reação e Críticas à Derrota da MP
Em entrevista à rádio Piatã, da Bahia, Lula expressou sua irritação com o resultado, afirmando que o Congresso “derrotou o povo brasileiro”. O presidente destacou a importância da inclusão social, mencionando que a MP visava garantir que pessoas de baixa renda tivessem a oportunidade de ascender na escala social. Ele criticou a recusa da Câmara em aprovar a MP, que propunha que fintechs pagassem 12% e, posteriormente, 18% de imposto.
Conversas com Ministros e Perspectivas Futuras
Após a decisão da Câmara de retirar a MP de pauta, o que invalidou a medida, Lula conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O presidente planeja se reunir com o governo completo na quarta-feira seguinte, após retornar de sua viagem à Bahia e São Paulo, e posteriormente, a Roma. O objetivo é discutir como propor que o sistema financeiro, especialmente as fintechs, que atualmente são maiores que bancos, paguem impostos ao país.
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Preocupações com Políticas Sociais
Lula enfatizou a necessidade de “garantir que benefícios sociais não sejam destruídos”. Ele alertou que, se o povo não tomar cuidado, pode vir um governo que destrua tudo aquilo que é política de inclusão social. A conversa com Haddad e Gleisi foi marcada pela intenção de relaxar e não perder o fim de semana discutindo o ocorrido no Congresso.
Reação da Oposição
A derrota da MP no Congresso gerou críticas de setores da oposição. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, manifestou-se publicamente contra a aprovação da medida, argumentando que ela representaria “votar para aumentar impostos e dar um presente de R$ 30 bilhões para o governo Lula torrar em 2026 – com mais medidas populistas e irresponsáveis”.
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