Lula, Trump e primeiro-ministro da Índia debatem comércio e visita prevista para 2026

Estados Unidos aplicaram imposto adicional de 50% ao Brasil e divulgaram percentual extra de 25% contra a Índia devido à sua colaboração com a Rússia.

07/08/2025 13h22

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que recentemente foram alvos de medidas protecionistas de Donald Trump, conversaram por telefone na quinta-feira (7) para discutir a cooperação bilateral e a situação internacional. Lula realizou a ligação a partir do Palácio da Alvorada, um dia após a implementação da nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros aplicada pelo governo dos Estados Unidos.

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Trump anunciou na mesma data uma tarifa de 25% sobre produtos indianos, em retaliação ao comércio com a Rússia. A medida serve de alerta ao governo brasileiro, que também mantém relações econômicas e diplomáticas com Moscou e pode ser alvo de novas sanções em um eventual segundo mandato do republicano.

O diálogo com Narendra Modi já vinha sendo conduzido anteriormente à contraposição americana, porém o intensificação do quadro global prevaleceu na agenda. Lula e Modi reiteraram o interesse em expandir o comércio entre os dois países e fortalecer alianças políticas no âmbito do Brics.

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Brasil e Índia integram o Brics, grupo de países do Sul Global que inclui ainda China, Rússia, África do Sul e outros parceiros estratégicos. O bloco tem sido alvo de críticas de Trump, especialmente após avançar na proposta de criar uma moeda comum para transações comerciais, alternativa ao dólar. Lula pretende levar o tema das tarifas na próxima cúpula do grupo e buscar uma resposta conjunta diante da ofensiva dos Estados Unidos.

Lula também avalia uma visita oficial à Índia em 2026, como parte da estratégia de fortalecimento das relações bilaterais. Há cerca de um mês, Modi esteve com Lula no Alvorada e defendeu que o comércio entre os dois países pode chegar a US$ 20 bilhões anuais, caso haja redução de barreiras e diversificação de exportações.

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Fonte por: Brasil de Fato

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