Lula utiliza o apelido de “fujão” para se referir a Bolsonaro, estabelecendo uma comparação com o escândalo da Lava Jato e afirmando que o ex-presidente “vai para o xilindró”

O atual presidente da República afirmou ter permanecido 580 dias detido, recusou a aplicação de monitoramento eletrônico e não concordou com qualquer ac…

24/07/2025 17h55

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) proferiu críticas contundentes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um evento em Minas Novas (MG), na região do Vale do Jequitinhonha. Ao comentar o inquérito que o investiga sobre a tentativa de golpe de Estado, Lula declarou que Bolsonaro será preso se a Justiça decidir com base nos autos do processo. “Se a Justiça decidir com base nos autos, ele vai para o xilindrão, sim, senhor”, afirmou o presidente, em contato com seus apoiadores.

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Lula também criticou a ausência de Bolsonaro na cerimônia de transmissão da faixa presidencial em 2023 e voltou a chamá-lo de “fujão”. “O cara tentou dar um golpe para não dar posse para mim. Não teve coragem de me esperar, fugiu como rato. Agora fez as bobagens que fez e mandou o filho para Washington pedir a Trump que intervenha no Brasil. É uma vergonha, falta de caráter”, disse.

Durante o discurso, o presidente comparou a situação do ex-presidente com a sua própria prisão na Lava Jato. Lula ressaltou que ficou 580 dias preso, recusou o uso de tornozeleira eletrônica e não aceitou acordo para deixar a cadeia. “Vieram me oferecer tornozeleira de aço. Recusei. Não troco minha dignidade pela minha liberdade. Não sou pombo-correio”, declarou.

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Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal ordenou que Bolsonaro utilize tornozeleira eletrônica, proíba-se sua proximidade de embaixadas e mantenha distância de autoridades estrangeiras. A decisão indicou indícios de risco de fuga. Lula criticou Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, por ter viajado aos Estados Unidos supostamente para buscar apoio de Donald Trump: “Coisa de moleque irresponsável”.

O presidente visitou Minas Novas para anunciar a construção de 249 escolas destinadas a comunidades indígenas e quilombolas, com um investimento de R$ 1,17 bilhão. Adicionalmente, foi apresentado um conjunto de 22 obras emergenciais nos territórios Yanomami e Ye’kwana, em Roraima. Essas iniciativas estão inseridas no novo PAC.

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Publicado por Felipe Dantas

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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