Lula vê ‘solução definitiva’ para crise Brasil-EUA em encontro

Joe Biden e Lula se encontram na Malásia para a cúpula da Asean.

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(Imagem de reprodução da internet).

Brasil e Estados Unidos Próximos de Acordo Comercial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (27) que um “acordo definitivo” entre Brasil e Estados Unidos para questões comerciais está iminente. A declaração foi feita após um encontro com o ex-presidente Donald Trump na Malásia, onde ambos discutiram o tema.

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O encontro, que ocorreu na cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), abordou a imposição de tarifas americanas de 50% sobre produtos brasileiros, resultado da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro foi condenado por tentar impedir a posse de Lula e por atos que atentaram contra a vida do presidente.

Lula expressou otimismo em relação à resolução da questão, destacando que “Bolsonaro é parte do passado da política brasileira”. Ele e Trump concordaram que “se depender deles, haverá acordo” comercial. Trump, por sua vez, demonstrou otimismo em relação a um acordo com a China, visando evitar uma “guerra comercial”.

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A agenda de Trump na Ásia também incluiu reuniões com a nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, e com o imperador Naruhito do Japão. O presidente americano também se mostrou otimista em relação a uma possível reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un.

O governo dos Estados Unidos busca que a China retire restrições à exportação de terras raras, minerais cruciais para diversos setores. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, sugeriu um possível acordo para que a China adie as restrições e retome a compra de soja americana.

Além das negociações comerciais, Lula ofereceu apoio a Trump em uma possível negociação com a Venezuela, em um momento de tensão com a presença de navios militares americanos no Caribe e o bombardeio de embarcações que Washington classifica como “narcotraficantes”.

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O presidente Lula enfatizou o desejo de manter a América do Sul como zona de paz, reiterando a disposição do Brasil em auxiliar em negociações.

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