O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, reconheceu ter demorado para identificar o esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas declarou que sua gestão “atuou com firmeza” para combater as fraudes. A fala ocorreu na abertura da reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
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Ele iniciou falando das denúncias recebidas em junho de 2023 e do início da verificação das denúncias apresentadas.
Solicitou-se, na época, à época, que o INSS, como a instituição responsável pela ação dessa política pública, iniciasse a apuração dessas denúncias apresentadas. Levaram-se-se tempo demais, disse ele, apresentando a auditoria feita em 2024, frisando que ela é anterior às denúncias. “O ministério sempre atuou firme nisso”, completou.
Não há absolutamente nenhuma acusação contra mim, até porque não teria por que haver.
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Ele recordou que afastou um diretor do INSS devido à morosidade do trabalho e destacou a auditoria realizada, mas ressaltou que o trabalho do INSS é exaustivo. “Uma instituição que atende 6 milhões de contribuintes para as entidades associativas, e 1,2 milhão de pedidos novos, além do pagamento de mais de 40,6 milhões de pessoas, não é um botequim da esquina”, completou.
A reunião do Conselho da Previdência se realiza dias após a operação realizada pela Polícia Federal contra o esquema de descontos indevidos sobre as aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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A fraude nos descontos foi exposta pelo Metrópoles em uma série de reportagens a partir de dezembro de 2023, o que motivou a PF a iniciar a operação na última quarta-feira (23/4) e a instaurar o inquérito para apurar os descontos de mensalidade associativa realizados sem a autorização dos aposentados, praticados por entidades registradas em nome de empresas de fachada.
Fonte: Metrópoles