Lupi mantém PDT com Lula, mas deixa partido dividido

Deputados utilizam termos como “fritura”, “abacaxi” e “desmoralização” em referência à saída do ministro.

02/05/2025 20h22

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(Imagem de reprodução da internet).

Segmento da bancada do PDT na Câmara almeja debater o futuro da legenda e propõe a saída da base de apoio ao governo Lula, ainda que o partido permaneça no Ministério da Previdência, após a nomeação de Wolney Queiroz.

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Assim que a notícia da demissão de Carlos Lupi foi divulgada, deputados do partido iniciaram discussões em grupos de WhatsApp sobre a necessidade de um debate mais amplo.

Deputados em mensagens à CNN afirmaram que a saída de Lupi terminava com o apoio ao governo e que o ex-ministro era o principal responsável pelas pautas do Palácio do Planalto.

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“Meu compromisso encerrou com o óleo que fritou nosso líder”, declarou um parlamentar em mensagens ao grupo, referindo-se a um processo de “fritura” realizado pelo Palácio do Planalto com Lupi, após a crise da fraude no INSS.

Alguns parlamentares afirmam que, embora haja respeito pelo novo ministro Wolney Queiroz, ele não representaria a bancada.

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Para esses deputados, o PDT precisaria ceder “esse abacaxi”, em referência ao apoio ao governo.

A principal justificativa é que a maneira como ocorreu a saída de Lupi desmoralizou o PDT.

Em declarações à CNN, membros da legenda afirmaram que as próximas eleições do partido evidenciarão a divisão da coligação.

O Partido Democrático Trabalhista no governo.

Wolney Lupi garantiu a permanência da linha política no governo.

Lupi indicou que prestará apoio ao governo em relação à sua demissão.

Seguirá acompanhando de perto e colaborando com o governo para que todos os recursos desviados dos beneficiários sejam devolvidos integralmente.

Fonte: CNN Brasil

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