A França poderia auxiliar Israel na defesa contra um ataque de retaliação do Irã “se estiver em condições de fazê-lo”, afirmou nesta sexta-feira (13) o presidente francês, Emmanuel Macron, durante uma coletiva de imprensa após os bombardeios israelenses contra a República Islâmica. “Se Israel fosse atacado pelo Irã, a França participaria das operações de defesa de Israel, se estiver em condições de fazê-lo”, declarou o presidente de centro-direita. “Por outro lado, não tenho intenção de participar de nenhuma operação ofensiva. Esse não é o nosso papel”. Diante dos jornalistas, o presidente francês também fez um apelo pela retomada do diáentre os Estados Unidos e a República Islâmica sobre o programa nuclear iraniano. O Irã tem “uma grande responsabilidade na desestabilização de toda a região”.
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A questão nuclear iraniana é um assunto sério e existencial. Deve ser resolvida por meio da negociação, afirmou. As conversas entre Teerã e Washington, que iniciaram em abril, estão em impasse. A sexta rodada de negociações estava agendada para domingo, em Omã. Macron criticou Teerã por ter acumulado “quase 40 vezes mais urânio enriquecido do que tinha autorizado”, “contornando todas as suas obrigações com a comunidade internacional e descumprindo suas próprias promessas”. As potências ocidentais, incluindo Estados Unidos e Israel, acusam o Irã de querer adquirir armas nucleares, algo que Teerã sempre negou. Israel lançou nesta sexta-feira uma série de ataques contra instalações nucleares e militares do Irã, e Teerã prometeu responder de forma contundente.
Os ataques israelenses ceifaram a vida de importantes líderes iranianos e especialistas do programa nuclear do país. O presidente francês reafirmou a “determinação” da França em reconhecer um Estado da Palestina “sob quaisquer circunstâncias”. Nesse contexto, ele mencionou que a cúpula da ONU prevista para a próxima semana em Nova York foi adiada, mas que será realizada “o mais breve possível”. A conferência internacional foi convocada com o objetivo de relançar a criação de dois Estados como solução para o conflito israelo-palestino.
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Com informações da AFP, publicado por Fernando Dias.
Fonte por: Jovem Pan
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