Maduro e Erdogan discutem presença militar dos EUA no Caribe e fortalecem aliança

Nicolás Maduro e Recep Tayyip Erdogan conversam sobre presença militar EUA no Caribe. Maduro denuncia ações americanas como ameaça, enquanto Erdogan busca diálogo e redução da tensão

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, conversaram por telefone no sábado (6). O diálogo foi divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, que informou sobre a discussão sobre o aumento da presença militar dos Estados Unidos no Caribe.

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A conversa se concentrou no envio, iniciado em agosto, de uma frota de navios e aeronaves militares pelos países caribenhos. O governo de Caracas alega que essas manobras têm como objetivo influenciar o cenário político do país, visando controlar suas vastas reservas de petróleo.

O presidente turco expressou preocupação com as ações americanas, considerando-as uma ameaça à paz e segurança da região caribenha. Erdogan enfatizou a importância de manter um canal de diálogo aberto entre os Estados Unidos e a Venezuela, buscando uma redução imediata da tensão.

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Nicolás Maduro detalhou para Erdogan o que ele considera a ilegalidade e a desproporcionalidade das ações americanas, reafirmando o compromisso da Venezuela com o crescimento econômico, a estabilidade política e a paz interna.

Um ponto específico da conversa foi a suspensão de voos internacionais, motivada por alertas de segurança emitidos pela autoridade aeronáutica americana devido à atividade militar próxima à Venezuela. Ambos os líderes concordaram com a necessidade de restabelecer a rota aérea Caracas-Istambul-Caracas, operada pela Turkish Airlines, para facilitar o fluxo de turistas e investidores.

O apoio de Erdogan a Maduro se soma a um histórico de aliança entre os dois países, especialmente em face das sanções impostas pelos Estados Unidos. Em 2018, o presidente turco visitou a Venezuela para demonstrar apoio ao governo de Maduro, após a contestação de sua reeleição, que gerou críticas e questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral.

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