Mãe e filho são investigados por possível fraude ao INSS
A Polícia Federal realizou operação contra dois indivíduos nesta quinta-feira (24/4). Quatro outras pessoas teriam participado da falsificação de documentos.

A Polícia Federal deflagrou operação em Pernambuco que resultou na prisão de mãe e filho. Ambos são suspeitos de fraude para obtenção de benefícios assistenciais por meio da falsificação de documentos.
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A Operação Mau Exemplo teve como objetivo combater a atuação de uma associação criminosa do Pernambuco especializada em fraudes contra o INSS, por meio da falsificação de documentos. As investigações, iniciadas em 2023, apontaram indícios da participação de pelo menos seis indivíduos, incluindo a mãe e o filho, que atuavam em conjunto na prática dos crimes.
Investigações indicam que os envolvidos causaram um prejuízo de cerca de R$100 mil aos cofres públicos, através de ganhos fraudulentos.
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Nesta etapa da operação, foram executados dois mandados de busca e apreensão, ambos em Caruaru, visando aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos.
Os crimes investigados são Estelionato Previdenciário (artigo 171, §3º, do Código Penal), Falsificação de documento público (artigo 297, caput, do Código Penal), Uso de documento falso (artigo 304, do Código Penal) e Formação de associação criminosa (artigo 288, caput, do Código Penal).
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Buraco
A ação se dá um dia após uma operação de grande escala nacional, que visava outra fraude envolvendo o INSS, e no mesmo dia em que a PF investigou uma rede criminosa que fraudulhou o Benefício de Prestações Continuadas (BPC-Loas) no Roraima, causando um prejuízo estimado em R$ 16 milhões.
Na quarta-feira (23/4), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) conduziram operações contra fraudes em aposentadorias e pensões, praticadas por associações de aparência fraudulenta e sem a devida autorização dos beneficiários.
Aposentados foram formalmente registrados como associados a entidades que alegavam fornecer assistência jurídica e benefícios, porém sem a capacidade operacional para cumprir as promessas. O prejuízo estimado é de R$ 6,3 bilhões, e diversos servidores do INSS foram afastados. O presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, foi exonerado após as investigações avançarem. Foram apreendidos veículos de luxo, joias e dinheiro em espécie.
Em Roraima, o grupo investigado nesta quinta-feira (24/4) é suspeito de colaborar com agenciadores que recrutavam idosos venezuelanos, incluindo alguns que ainda residem fora do Brasil, para obter, de forma ilegal, benefícios assistenciais destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Entre os alvos, encontram-se sete escritórios de advocacia, que, segundo as investigações, desempenharam um papel central na estrutura de falsificação de documentos e intermediação de pedidos fraudulentos.
Fonte: Metrópoles