Mirelle Pinheiro

Mãe e filho são investigados por possível fraude ao INSS

A Polícia Federal deflagrou operação em Pernambuco que resultou na prisão de mãe e filho. Ambos são suspeitos de fraude para obtenção de benefícios assistenciais por meio da falsificação de documentos.

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A Operação Mau Exemplo teve como objetivo combater a atuação de uma associação criminosa do Pernambuco especializada em fraudes contra o INSS, por meio da falsificação de documentos. As investigações, iniciadas em 2023, apontaram indícios da participação de pelo menos seis indivíduos, incluindo a mãe e o filho, que atuavam em conjunto na prática dos crimes.

Investigações indicam que os envolvidos causaram um prejuízo de cerca de R$100 mil aos cofres públicos, através de ganhos fraudulentos.

Nesta etapa da operação, foram executados dois mandados de busca e apreensão, ambos em Caruaru, visando aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos.

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Os crimes investigados são Estelionato Previdenciário (artigo 171, §3º, do Código Penal), Falsificação de documento público (artigo 297, caput, do Código Penal), Uso de documento falso (artigo 304, do Código Penal) e Formação de associação criminosa (artigo 288, caput, do Código Penal).

Buraco

A ação se dá um dia após uma operação de grande escala nacional, que visava outra fraude envolvendo o INSS, e no mesmo dia em que a PF investigou uma rede criminosa que fraudulhou o Benefício de Prestações Continuadas (BPC-Loas) no Roraima, causando um prejuízo estimado em R$ 16 milhões.

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Na quarta-feira (23/4), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) conduziram operações contra fraudes em aposentadorias e pensões, praticadas por associações de aparência fraudulenta e sem a devida autorização dos beneficiários.

Aposentados foram formalmente registrados como associados a entidades que alegavam fornecer assistência jurídica e benefícios, porém sem a capacidade operacional para cumprir as promessas. O prejuízo estimado é de R$ 6,3 bilhões, e diversos servidores do INSS foram afastados. O presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, foi exonerado após as investigações avançarem. Foram apreendidos veículos de luxo, joias e dinheiro em espécie.

Em Roraima, o grupo investigado nesta quinta-feira (24/4) é suspeito de colaborar com agenciadores que recrutavam idosos venezuelanos, incluindo alguns que ainda residem fora do Brasil, para obter, de forma ilegal, benefícios assistenciais destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Entre os alvos, encontram-se sete escritórios de advocacia, que, segundo as investigações, desempenharam um papel central na estrutura de falsificação de documentos e intermediação de pedidos fraudulentos.

Fonte: Metrópoles

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