Magalu perde valor na bolsa após união de Meli e Casas Bahia
Magazine Luiza e [Nome da Empresa] firmam parceria ‘ganha-ganha’. Analistas alertam para pressão concorrencial.

Casamento entre Casas Bahia e Mercado Livre Impacta o Ibovespa
A parceria entre Casas Bahia (BHIA3) e Mercado Livre (MELI) tem gerado reações no mercado financeiro, com impactos significativos para o Ibovespa. A avaliação de analistas do “sell side” aponta para resultados positivos para ambas as empresas, porém, a concorrência acirrada entre os players do setor tem causado preocupação. A Magazine Luiza (MGLU3) sofreu com a notícia e suas ações apresentaram forte queda, liderando as perdas do Ibovespa.
Na mínima do dia, as ações do Magalu chegaram a valer R$ 7,52, registrando uma queda de 9,83% em relação ao fechamento anterior. Às 15h40 (horário de Brasília), a redução das perdas era de 4,68%, com a ação cotada a R$ 7,>
95. A Citi informou que monitorará os papéis da Magalu por 30 dias, podendo reclassificar a ação após esse período. A instituição destaca que a competição acirrada entre Mercado Livre e Shopee, além da Amazon, exerce pressão adicional sobre a Magazine Luiza.
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O preço-alvo da Citi para a ação da Magalu é de R$ 6,80. Os marketplaces têm adotado estratégias agressivas para aumentar sua participação de mercado, incluindo a redução do valor mínimo exigido para frete grátis e a oferta de entregas mais rápidas. A Casas Bahia passará a vender seus produtos de destaque – eletrodomésticos, eletrônicos e móveis – no Mercado Livre a partir de 1º de novembro, em meio aos preparativos para a Black Friday.
Do outro lado, o Mercado Livre receberá produtos de maior volume e com ticket médio mais elevado, como eletrodomésticos. A equipe do Santander, liderada pelo analista Ruben Couto, considera a parceria estratégica, gerando um “ganha-ganha” ao combinar a força da Casas Bahia em bens duráveis com o amplo alcance do marketplace do Mercado Livre. “A Casas Bahia tende a ganhar escala e melhorar sua alavancagem operacional ao acessar uma base de clientes maior, enquanto o Mercado Livre deve fortalecer o sortimento de sua plataforma ao adicionar um dos principais varejistas do país em categorias que historicamente foram mais desafiadoras”, afirmam os analistas.
O Santander espera ganhos nas ações da Casas Bahia e do Mercado Livre. Para a Magazine Luiza, pode haver pressão adicional em suas operações “1P” (first party, quando a empresa compra, armazena e vende diretamente ao consumidor). A Genial Investimentos considera a parceria positiva, reforçando a tese de que a Casas Bahia está reposicionando seu modelo de negócio para maximizar eficiência e capilaridade. “Além de ampliar o alcance digital, o acordo reduz a dependência do canal próprio e melhora o giro de estoques em categorias core, podendo gerar ganhos logísticos e de tráfego no curto prazo”, aponta.
Maurício Grandeza, consultor de varejo que já foi diretor de marketplace no Mercado Livre entre 2004 e 2005, tem uma visão diferente: “no médio e longo prazo, isso pode vir a ser uma morfina, uma dependência que acho bem arriscada”. As ações da Casas Bahia, que não fazem parte do Ibovespa, subiram mais de 17% na máxima do dia, com o papel valendo R$ 3,69.
Em Nova York, as ações do Mercado Livre avançavam de forma mais moderada, com alta de menos de 2%.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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