Mais de 22 mil caminhões de ajuda humanitária estão bloqueados de entrar em Gaza

Cerca de 60 indivíduos faleceram em ataques israelenses apenas na segunda-feira (4).

04/08/2025 14h08

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Displaced Palestinians gather to receive aid at a distribution centre run by the US and Israeli-backed Gaza Humanitarian Foundation (GHF) at the so-called "Netzarim corridor" in the central Gaza Strip on August 4, 2025. Aid agencies have warned that Gaza's population is facing a catastrophic famine, triggered by Israeli restrictions on aid. (Photo by AFP)

Em meio a uma crise de fome, insegurança alimentar e escassez de insumos básicos, autoridades palestinas denunciam que mais de 22 mil veículos com suprimentos para ajuda humanitária a Gaza permanecem retidos e sem autorização para entrar no território. A informação do escritório de imprensa do governo do enclave foi divulgada pela agência internacional de notícias Al Jazeera.

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Desde 27 de julho, data em que foi permitida a flexibilização do bloqueio, pouco mais de 80 veículos por dia conseguem entrar no território. Para especialistas, o número é muito inferior ao necessário para atender às necessidades básicas da população.

Organizações de ajuda humanitária alertam que seriam necessários pelo menos 600 veículos por dia para atender às demandas mínimas do território. A agência de notícias afirma ainda que as entidades apontam um colapso humanitário irreversível sem um cessar-fogo imediato.

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A suspensão dos confrontos é considerada a única maneira de possibilitar a chegada de bens essenciais para a sobrevivência das famílias. A manutenção excessiva da assistência e a dificuldade em fornecer suprimentos adequados ameaçam a vida de milhares de indivíduos. Adicionalmente, os pontos de distribuição são alvos constantes de ataques e centenas de pessoas já faleceram ao procurar alimentos.

Na segunda-feira (4), quase 60 palestinos e palestinas faleceram em ataques israelenses em Gaza. Cerca de vinte das vítimas estavam recebendo assistência quando foram atacadas. No domingo (3), profissionais de saúde informaram sobre 62 mortes, com quase 40 delas ocorrendo em pontos de distribuição de suprimentos.

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Fonte por: Brasil de Fato

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