O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira que foram apreendidos mais de 50 “mercenários” em tempos recentes, à véspera das eleições legislativas e de governadores de 25 de maio, às quais a maior coalizão opositora do país chamou para um boicote.
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O governo venezuelano informou na véspera a detenção de 38 “mercenários” que cruzaram o país a partir da Colômbia, por terra e em voos comerciais, ligados a supostos “atos terroristas” para comprometer as eleições. Na mesma data, Caracas interrompeu sua ligação aérea com a Colômbia.
O presidente Maduro afirmou que houve tentivas de trazer mercenários. Adicionalmente, declarou que foram capturados mais de 50 mercenários que tentavam plantar bombas ou lançar ataques violentos ao país, durante o encerramento da campanha de seu partido, ao lado de sua esposa e filho, ambos candidatos a deputado.
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A Venezuela restringirá o acesso terrestre, marítimo e aéreo ao país entre 23 e 26 de maio, conforme resolução conjunta dos ministérios da Defesa, Interior e Justiça. O aumento do controle na fronteira tem como objetivo evitar atividades de indivíduos que possam representar uma ameaça à segurança do país em razão das eleições.
Denúncias de conspiração para derrubar o governo Maduro são frequentes. Aproximadamente 400 mil efetivos das forças de ordem serão mobilizados para assegurar a segurança das eleições.
Uma vertente da oposição, coordenada pelo ex-candidato à Presidência Henrique Capriles, que almeja uma vaga no legislativo, optou por concorrer.
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Fonte: Carta Capital