Cerca de 958 mil famílias deixaram de ser beneficiárias do Bolsa Família em julho, devido ao aumento de sua renda, que as retirou da condição de pobreza. O Ministério do Desenvolvimento Social informou que essa medida afetou 3,5 milhões de pessoas.
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A saída mencionada, conforme aponta o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, está relacionada a empregos estáveis ou à melhora da situação financeira como empresários.
Cinquenta e três mil e seiscentos e oitenta e sete pessoas, a maioria, cumpriram os 24 meses sob a regra de proteção. Elas atingiram o prazo máximo de recebimento de 50% do valor que têm direito por terem alcançado uma renda per capita entre R$ 218,50 e meio salário mínimo, declarou o ministro nesta terça-feira (22), durante o Bom Dia, Ministro, programa produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
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Recebimento de salários.
Segundo Dias auxiliou essas famílias por meio de diversos programas. “Acreditamos para essas pessoas, para que possam se qualificar e para que possam estruturar um pequeno negócio. E por meio da renda do trabalho, como ocorreu com essas famílias, 3,5 milhões de pessoas que saíram da pobreza de janeiro deste ano para cá”.
Segundo o ministro, mais de 8,6 milhões de pessoas reduziram a pobreza desde o início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula, iniciado em 2023. “São pessoas que saíram do Bolsa Família com base na renda. Estamos falando de quase 24 milhões de brasileiros em situação de pobreza.”
Educação versus preconceito
O ministro expressou seu pesar diante das frequentes ocorrências de preconceito contra os beneficiários do programa, que, segundo ele, eram injustamente acusados de passividade e de não procurar trabalho.
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As famílias devem atender a certos requisitos para obter o benefício.
Temos três pilares de atuação. O primeiro é a educação: beneficiários do Bolsa Família devem estar escolarizados, estudando ou frequentando instituição de ensino, além de terem aprovação em cursos. O segundo é uma colaboração com estados, municípios e o setor privado, com ênfase na capacitação profissional. E o terceiro é o suporte ao microempreendedor, por meio de programas como Acredita, Pronaf e Agroamigo.
Ele complementa que, com a possibilidade de trabalhar, obtém-se condição de deixar o Bolsa Família. “Muitos estão indo para a classe média, que está crescendo com a entrada de boa parte do público do Bolsa Família, que está ascendendo”, declarou.
Fonte por: Brasil de Fato