Malala Yousafzai é reconhecida mundialmente como ativista e defensora dos direitos humanos, uma figura de força e inspiração que sobreviveu a um atentado perpetrado pelo Talibã aos 15 anos. Sua vida como apaixonada por esportes, no entanto, é menos divulgada.
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Em qualquer grande evento esportivo feminino nos últimos anos, podia-se observar a presença de Yousafzai nas arquibancadas, seja no críquete, futebol, basquete, netball ou nos Jogos Olímpicos e da Commonwealth. Ela inclusive optou por passar uma fria noite do Dia dos Namorados com seu marido, Asser Malik, acompanhando a jogadora de rugby americana Ilona Maher, que atuava pelo clube inglês Bristol Bears.
Yousafzai – conhecida como Malala – está transformando seu fervor em uma plataforma para investir no esporte feminino em âmbito global, tanto no nível profissional quanto amador.
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Recess é sua mais recente iniciativa para ampliar os direitos das mulheres e meninas por meio do esporte, um conceito que se pode considerar em desenvolvimento desde a infância de Yousafzai no Paquistão.
“Relembro que na escola, durante o intervalo, os meninos jogavam no campo de críquete e as meninas precisavam ficar à distância”, declarou ela em entrevista exclusiva à CNN Sports. “A partir desse momento, percebi que o esporte não era algo acessível às mulheres.”
Em meio ao cenário global contemporâneo, marcado por conflitos e tensão política, Yousafzai acredita que o esporte desempenha um papel ainda mais crucial.
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Ela afirmou: “Pensamos nos jovens e no risco que suas vidas correm, como crianças são mortas, sofrem fome e seus direitos são retirados no Afeganistão”. “Apenas observando as tensões, a jovem Malala tem uma visão clara e forte.”
Isso está fortalecendo as mulheres. Está transmitindo uma mensagem forte para todas nós, de que não há limites e que o esporte feminino irá prosperar. Haverá mais oportunidades igualitárias para mulheres e meninas e podemos imaginar um mundo onde as meninas são empoderadas.
Fonte por: CNN Brasil