Manifestantes se opõem à derrubada de 6.600 árvores para a expansão do Butantan

Manifestantes se opõem à derrubada de 6.600 árvores para a expansão do Butantan.

22/05/2025 21h57

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(Imagem de reprodução da internet).

O grupo SOS Butantan comunicou a organização de uma marcha em oposição ao projeto de expansão do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, que prevê a remoção de 6.629 árvores. O evento está programado para iniciar no sábado (24.mai.2025), próximo à estação Butantã do metrô.

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A Fundação Butantan, organização civil que atua em conjunto com o instituto homônimo, encaminhou uma carta ao Ministério Público detalhando o plano de desmatamento e a proposta de compensação ambiental com o plantio de 9.260 mudas no próprio terreno. De acordo com a fundação, o projeto de expansão tem como objetivo aumentar a capacidade de produção de vacinas.

A expansão segue as diretrizes definidas no Plano Diretor aprovado em 2021, que inclui a construção de novos edifícios em áreas historicamente protegidas e reconhecidas como patrimônio do estado de São Paulo.

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Atualmente, a vegetação ocupa 50% da área total do terreno do instituto. Segundo informações do site G1, com a execução do projeto, a cobertura vegetal será reduzida para 43%.

Desde 2019 buscamos diá. Inicialmente, os equipamentos públicos do entorno estavam sendo ameaçados: o CSEB (Centro de Saúde Escola Butantã), a Escola Estadual Alberto Torres, o Ponto de Economia Solidária, a Etec Cepam… O Butantan pretendia expandir ocupando esses locais. Naquele momento tivemos conversas bem complicadas e espaçadas, afirmou o grupo SOS Butantan ao Poder360.

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A previsão é para que uma comissão do movimento SOS Butantan e Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, realizem uma reunião no início de junho.

Cerca de 60% das árvores que serão eliminadas são de espécies invasoras. Tais espécies causam a destruição da Mata Atlântica nativa, degradando completamente a vegetação original, com perda de biodiversidade e afastamento da fauna. essa compensação visa enriquecer a Mata Atlântica, pois todas as espécies de árvores invasoras removidas serão substituídas por espécies nativas, conforme afirmou o Instituto Butantan em comunicado publicado em abril.

Fonte: Poder 360

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