Marçal é acusado de colocar em perigo a vida de 32 indivíduos em uma expedição ao Pico dos Marins

O orientador poderá apresentar sua alegações preliminares no âmbito do processo, que se encontra em andamento no Tribunal de Justiça de São Paulo, dentro de um período de dez dias.

20/05/2025 14h23

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(Imagem de reprodução da internet).

A juíza Rafaela Glioche, do Tribunal de Justiça de São Paulo, indiciou o coach Pablo Marçal (PRTB) por colocar em risco a segurança de pelo menos 32 indivíduos em uma expedição ao Pico dos Marins, em Piquete (SP), em 2022.

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A avaliação da magistrada considera a denúncia do Ministério Público paulista como “adequada e suficiente”. Com o recebimento da acusação, o tribunal dará início a uma ação penal, na qual o ex-candidato a prefeito da capital será condenado ou absolvido.

Marçal terá dez dias, a partir da intimação, para apresentar sua defesa prévia. Poderá, por exemplo, detalhar as provas que pretende produzir no processo e indicar até oito testemunhas.

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O Ministério Público de São Paulo propôs um acordo para que o coach recebesse R$ 273,2 mil e o processo fosse arquivado. Contudo, não houve resposta da defesa nos autos, o que levou a Justiça a aceitar a denúncia.

O órgão denunciou o coach por “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente” (por 32 vezes, em conformidade com o artigo 71 do Código Penal, que trata de crimes continuados).

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De acordo com a denúncia, a chuva aumentou à medida que o grupo sob o comando de Marçal ascendia à trilha em direção ao topo do Pico dos Marins, “com pouca visibilidade, o que tornava o percurso desfavorável, repleto de lama e pedras escorregadias, e aumentava o risco de hipotermia”.

Marçal, contudo, apelou ao guia de “covarde” e ignorou os avisos, conforme a acusação. A expedição ocorreu entre 4 e 5 de janeiro de 2022, um período desaconselhável, “sob o falso pretexto de que os indivíduos sob sua orientação necessitariam de riscos, confrontando a natureza hostil daquele período, sem o que não seriam aptos a triunfar e prosperar na vida”.

Fonte: Carta Capital

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