Marçal se torna réu por colocar vidas em risco no Pico dos Marins
Empreendedor liderou expedição com 32 acompanhantes em clima hostil; equipe necessitou de socorro dos bombeiros.

O Ministério Público de São Paulo indiciou Pablo Marçal, que foi levado à Justiça na terça-feira (20.mai.2025), por supostamente colocar em risco a vida de 32 pessoas em uma expedição ao Pico dos Marins, ocorrida em janeiro de 2022.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O empresário, atuando como coach, sugeriu a atividade aos seus seguidores, porém o grupo se deparou com nevoeiro denso, ventos fortes e chuvas intensas, necessitando de resgate do Corpo de Bombeiros.
O Pico dos Marins, localizado na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, demanda preparação específica para a escalada, sobretudo em condições climáticas desfavoráveis.
LEIA TAMBÉM:
● O Supremo Tribunal Federal rejeitou pedidos para remover ministro Alexandre de Moraes da ação por tentativa de golpe
● O Supremo Tribunal Federal classificou como réus 31 denunciados e absolveu 2 por envolvimento em tentativa de golpe
● O Supremo Tribunal Federal decidiu unânime pela condenação de 10 militares por envolvimento em tentativa de golpe
Marçal é acusado de pressionar seus apoiadores a persistir, apesar de avisos sobre o risco. O Ministério Público afirma que ele descreveu aqueles que consideravam abandonar como “fracos e incapazes”.
Os promotores Renata Zaros e Carlos Soares, responsáveis pela denúncia, afirmaram que “os riscos da expedição eram evidentes”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A promotoria solicitou a inclusão do empresário no artigo 132 do Código Penal, que prevê pena de detenção de três meses a um ano para quem expõe a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.
O incidente projetou o nome de Marçal, que recebeu o apelido de “treinador messianico”. Em 2024, ele concorreu à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB e obteve a terceira posição.
O réu, Marçal, possui dez dias para apresentar sua resposta. A acusação, por meio do Ministério Público, havia anteriormente sugerido um acordo para solucionar o caso, porém o empresário rejeitou a proposta. Ele alega ser alvo de perseguição pelos procuradores.
Fonte: Poder 360