O apresentador Marcos Mion, 45 anos, manifestou sua opinião sobre a recente condenação do comediante Léo Lins, que foi sentenciado a oito anos e três meses de prisão por piadas preconceituosas proferidas em um vídeo compartilhado no YouTube em 2022.
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O diretor do “Caldeirão”, na TV Globo, afirmou em sua conta do Instagram que o comediante é excelente, ainda que não compartilhe do tipo de humor que ele escolheu. “Ele iniciou na televisão como redator do meu extinto programa, Legendários, e eu apreciava seus textos, suas ideias… ele produzia estruturas muito sólidas para minhas análises de programas e novelas”, começou.
Em seguida, Mion afirmou que, em virtude de sua vasta capacidade e genialidade, Lins escolheu o “caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito”. “Eu não gosto e não respeito esse tipo de humor. Mas ele existe. Nos EUA tem muito mais adeptos ao estilo do que no Brasil. É uma escolha do humorista optar em infringir dor em minorias, espalhar o mal… fazer mal para os objetos dos seus textos.”
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“E tudo bem. Quem não quer ser impactado não vai ao show, não assiste ao conteúdo. Tá no jogo. Agora, mesmo já tendo tido um embate com o Leo sobre algum texto de merda que ele fez sobre autismo, eu estou do lado que condenação criminal em cima de humor é um ultraje. É um absurdo.”
“Você pode processar o Leão, alguém um dia vai ceder. Não faz sentido condená-lo à prisão por uma “piada”, concluiu.”
Discriminação impacta a saúde mental de grupos minorizados.
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Fonte por: CNN Brasil