O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou informações à Justiça do Paraná após Filipe Martins apontar possíveis irregularidades ocorridas durante seu período de detenção em 2025.
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Ex-assessor especial de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro (PL) afirmou em depoimento ao STF em 24 de julho de 2025 que permaneceu em “isolamento” em uma “cela sem luz”, constatado pela psicóloga, durante 10 dias. Ele é réu por tentativa de golpe de Estado e faz parte do núcleo 2, apontado como responsável pela “gerência” do plano.
O relator da sessão do plenário da 2ª Vara Federal de Curitiba, Alexandre de Moraes, enviou ofício à Procuradoria Geral de Justiça do Paraná e ao juiz corregedor do Tribunal de Justiça do Estado. O documento, datado de 28 de julho, solicita informações detalhadas sobre a situação relatada e sobre eventuais procedimentos instaurados para apuração dos fatos. O prazo para resposta é de 5 dias.
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O ministro também solicitou informações ao Complexo Médico Penal de São José dos Pinhais (PR), onde Martins ficou detido, e exigiu esclarecimentos sobre as condições da prisão mencionadas por Filipe Martins.
Filipe Martins declarou ao STF: “Uma porção do tempo que esteve preso foi em isolamento, após o período de triagem, em uma cela sem luz, constatado pela psicóloga, durante 10 dias”.
Quando Filipe prosseguia com a citação da cela sem iluminação, o juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, do gabinete de Moraes, interrompeu o ex-assessor de Bolsonaro para que ele completasse sua fala. O magistrado afirmou que “a defesa tem o direito de falsear a verdade”, mas que não estava “imputando” isso ao réu.
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Fonte por: Poder 360