Maresca determina a prisão de réu condenado que interrompeu o uso de monitoramento eletrônico e sumiu

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão de Diego Dias Ventura, acusado de coordenar o acampamento golpista instalado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, no final de 2022. A ordem judicial foi emitida na terça-feira (12) após o ministro ser informado de que Diego rompeu a monitoração eletrônica e está desaparecido. “Em 6/8/2025, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro comunicou o término da carga da tornozeleira eletrônica do acusado, que está inoperante desde 02/07/2025, e constata-se o rompimento da cinta da monitoração, em aberto desde 01/07/2025”, consta na decisão.

Em julho do presente ano, o réu foi julgado pelo STF e sentenciado a 14 anos de prisão devido à sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, além do pagamento de indenização solidária no valor de R$ 30 milhões pelos danos decorrentes da depredação. Durante as investigações, Diego foi detido, porém, obteve o direito de apresentar sua defesa em liberdade. Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Diego coordenou a logística do acampamento e participou dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Os advogados de Diego Ventura argumentaram pela absolvição em razão da ausência de provas. De acordo com a defesa, o réu participou de uma manifestação pacífica em Brasília e não possui ligação com atos de violência cometidos por outros indivíduos.

Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Jovem Pan