Mauro Vieira solicita que a comunidade internacional tome medidas diante da “carnificina” em Gaza
O Brasil se destaca como uma das vozes mais críticas no cenário internacional em relação ao governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, apelou nesta terça-feira 20 à comunidade internacional para não permanecer “de braços cruzados” diante da “carnificina” das forças militares de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Brasil se destaca como uma das vozes mais críticas na esfera internacional, confrontando o governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu, que aumentou recentemente sua ofensiva contra o movimento islamista Hamas nesta região palestina.
“É uma situação terrível que está acontecendo, há uma carnificina”, disse Vieira durante uma audiência em uma comissão do Senado.
LEIA TAMBÉM:
● George Santos, filho de brasileiros, ex-deputado dos EUA, deve se entregar nesta sexta-feira
● Executivo Trump acusa Nova York de adotar políticas que beneficiam imigrantes
● Acusado de tentar assassinar Trump poderá se defender sozinho no processo
Declarou que existe um número extraordinariamente elevado de crianças mortas e que a comunidade internacional não pode permanecer com os braços cruzados.
O ministro expressou seu pesar pelo fato do Conselho de Segurança da ONU estar “paralisado” em razão do “desrespeito” demonstrado por Israel ao direito internacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Suas declarações emergem considerando diversos países, como França, Alemanha e Reino Unido, que intensificam a pressão sobre Israel em razão da situação humanitária em Gaza.
A ação de Israel “é uma invasão como todas as outras e o Brasil condena todas”. Condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia. Da mesma forma, não vejo todos os países condenando essa invasão, afirmou Vieira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já classificou em diversas ocasiões a ofensiva militar israelense em Gaza como um “genocídio”.
Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 em Israel, perpetrados pelo Hamas, que originaram o conflito, e reafirmou seu compromisso com a solução de dois Estados, nas fronteiras de 1967, com Israel e Palestina.
Fonte: Carta Capital