Médica envolvida em briga causou morte de militar após confronto

O marido de Ana Maria Machado Vasques foi morto a tiros em confronto generalizado em um bar, em Novo Gama (GO). Ele era militar da Polícia Militar.

01/05/2025 14h27

3 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A médica Ana Maria Machado Vasques (foto em destaque), 36 anos, foi acusada de causar uma colisão fatal que resultou na morte de uma diarista e deixou outras duas pessoas feridas, em julho de 2024. Ela também esteve envolvida em uma briga de bar, na qual o marido, policial militar, foi assassinado.

Em fevereiro de 2024, antes do incidente, o soldado da Polícia Militar do Goiás (PMGO), Diego Santos Purcina, 30 anos, foi atingido por tiros em um bar de Novo Gama (GO), na Região Metropolitana de Brasília.

O disparo que feriu o esposo da médica foi realizado pelo primeiro-tenente da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jefferson José da Silva. Ele foi vitorioso no processo judicial após os desembargadores considerarem que agiu em legítima defesa.

A confusão teve início após uma conversa entre Ana Maria e uma mulher presente à mesa com Jefferson José. Um testemunha relatou que a médica observava um amigo do primeiro-sargento da PMDF e, ao perceber a situação, a esposa desse homem se irritou e desencadeou a briga.

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Na época, a coluna Na Mira, do Metrópoles, revelou que o desentendimento iniciou-se com Ana Maria, aparentemente embriagada, colidindo com pessoas que se encontravam à mesa, junto ao policial militar do Distrito Federal, e que Jefferson José não tinha envolvimento na confusão.

O soldado, também amigo do primeiro-sargento, declarou que não iniciou a confusão nem participou dela. “[Jefferson José] tentava acalmar a briga, quando a esposa de Diego aplicou um golpe nele. Ele, então, retirou a arma e disparou um único tiro em legítima defesa”, informou a decisão que isentou o policial de Goiás.

Câmeras de segurança do bar registraram o início da briga generalizada que resultou na morte de Diego.

A diarista faleceu.

Na madrugada de 13 de julho de 2024, Ana Maria dirigia um Fiat Fastback branco em alta velocidade e embriagada, colidindo com a parte de trás de um Ford Fiesta prata em movimento na via.

Após a colisão, o veículo foi lançado para o canteiro central e caiu em uma vala. O incidente ocorreu por volta das 2h45 na DF-480, próximo ao condomínio Fênix, em Gama.

No automóvel estavam cinco indivíduos. Luzinete Alves de Oliveira, uma das passageiras, faleceu sem apresentar sinais de vida. Duas mulheres também sofreram ferimentos. O condutor do Fiesta e um terceiro ocupante do veículo não tiveram lesões.

A médica exibia sinais de embriaguez, com fala arrastada, falta de coordenação motora e odor forte de álcool após o acidente.

Ana Maria teria declarado que “iria fazer xixi” próximo a um condomínio na região e não retornou ao local.

Observem as imagens da colisão.

A profissional de saúde declarou, em depoimento à Polícia Civil do DF, que “não bebeu” e afirmou que o outro veículo “estava com as luzes apagadas”. Acrescentou que um tio a buscou e somente saiu do local da colisão após um bombeiro informar que todos os ocupantes estavam bem.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Ana Maria por homicídio doloso com dolo eventual pela morte de Luzinete, e por tentativa de homicídio, também doloso, contra as demais quatro pessoas que estavam no veículo atingido.

A denúncia também inclui os crimes de dirigir veículo sob efeito de álcool e de abandonar o local do acidente para evitar responsabilidade penal e civil.

Fonte: Metrópoles

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