Saúde

Medicamento injetável para adolescentes com obesidade, Wegovy, é aprovado pela Anvisa.


Medicamento injetável para adolescentes com obesidade, Wegovy, é aprovado pela Anvisa.
(Foto Reprodução da Internet)

O medicamento injetável Wegovy para o tratamento do sobrepeso e da obesidade em adolescentes a partir de 12 anos foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É uma grande conquista no combate à obesidade, pois a droga que contém semaglutida, foi antes autorizada apenas para uso em adultos.

o Wegovy atua no aumento da sensação de saciedade e na redução do apetite. Em estudos realizados com indivíduos jovens entre 12 e 18 anos, o medicamento conseguiu reduzir em até 16,1% o peso médio dos participantes após 68 semanas de tratamento.

Uso do Wegovy em condições para crianças e adolescentes

Como tratamento para controle de peso em adolescentes, a Anvisa incluiu o Wegovy na ampliação da bula, desde que esteja associado a dieta com redução calórica e atividade física;

A expectativa é que o remédio esteja ao alcance do mercado brasileiro a partir de janeiro de 2024.

obesidade no Brasil: situação séria

Estima-se hoje que até 2035, uma em três crianças e adolescentes no Brasil sofrerá com a obesidade. Esta é uma grave questão, dado que a obesidade é o fator de risco chave para o surgimento de outros problemas de saúde, tais como diabetes, doença renal e enfermidades cardiovasculares.

Não existe nenhum tratamento para obesidade nessa faixa etária no SUS (Sistema Único de Saúde). O Ministério da Saúde recomenda a adoção de uma dieta saudável, a prática regular de exercícios físicos e o fornecimento de suporte emocional como uma estratégia para combater a obesidade.

Além disso, a cirurgia bariátrica é o único tratamento disponível para pessoas acima de 18 anos tanto na rede pública quanto privada.

O Wegovy envolvendo estudos

Estudos realizados pela Novo Nordisk mostraram que a semaglutida, componente presente no Wegovy, apresentou uma redução do Índice de Massa Corporal (IMC) de até 16,1% em comparação com o grupo que recebeu placebo.

Além de atuar na redução da taxa glicêmica, a semaglutida também oferece a sensação de saciedade e impacta a área cerebral ligada ao prazer e desejo, diminuindo, assim, o apetite e ampliando o gasto energético.


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