A ferramenta é utilizada para identificar a concentração de álcool no corpo; a taxa de rejeição é elevada no estado.
O teste do “bafômetro”, também conhecido como etilômetro, que surgiu em 2008 com a Lei Seca, é uma das ferramentas utilizadas para impedir o consumo de álcool ao dirigir. Embora haja muitos casos de recusa, isso não impede a aplicação de penalidades, o instrumento é essencial para evitar mortes e ferimentos no trânsito. Em Maio Amarelo, mês dedicado à segurança no trânsito, aprenda como funciona o teste do “bafômetro”.
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O etilômetro é um instrumento que mede a concentração de álcool no organismo através do ar expirado pelos pulmões. Órgãos de trânsito utilizam o aparelho para verificar se um motorista está conduzindo sob a influência do álcool, em conformidade com a Lei Seca.
O exame mede a quantidade de álcool através do ar dos alvéolos pulmonares. Ali, ocorrem as trocas gasosas com o sangue. Dessa forma, a fração do álcool ingerido, que é absorvida pela circulação sanguínea, é eliminada pelos pulmões durante a respiração.
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O Brasil implementa uma política de tolerância zero para o consumo de álcool ao volante. São os limites e sanções estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro e pelo Conselho Nacional de Trânsito.
Até 0,04 mg/L: Considera-se margem de tolerância, sem penalidades.
Concentrações entre 0,05 mg/L e 0,33 mg/L: Penalidadeíssima, passível de multa no valor de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses e apreensão do veículo.
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Concentrações superiores a 0,34 mg/L: Constitui crime de trânsito, com pena de detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão ou proibição do direito de dirigir.
Nos últimos anos, o Governo de São Paulo intensificou a fiscalização no trânsito para combater casos de embriaguez ao volante. Em 2022, foram examinados 142,3 mil veículos, um número que cresceu para 401,7 mil em 2024, quase triplicado. Contudo, a taxa de recusa ao teste do “bafômetro” é elevada. Uma pesquisa da Agência SP junto ao Detran-SP revelou que esse índice aumentou: passou de 88,7% em 2022 para 93,6% em 2024. É relevante ressaltar que, embora o motorista tenha o direito de recusar o teste do “bafômetro”, ele ainda estará cometendo uma infração.
Fonte: Jornal Cidade