Megaoperação Policial no Rio de Janeiro é a Mais Letal da História do Estado
Uma megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, é agora considerada a mais letal da história do estado. O governo fluminense informou que o número de vítimas fatais ultrapassa as 119 pessoas, incluindo quatro policiais – dois civis e dois militares.
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A operação foi fruto de um planejamento de aproximadamente 60 dias.
Estratégia Policial e Confrontos
Durante a operação, as forças especiais montaram um “muro do Bope” para cercar criminosos do Comando Vermelho (CV). Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e de outras unidades avançaram pela Serra da Misericórdia, uma área de mata que conecta os dois complexos.
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O objetivo era direcionar os traficantes para áreas florestais, minimizando confrontos em áreas habitadas e reduzindo os riscos para a população.
Vítimas e Descoberta de Corpos
A reação dos suspeitos ao cumprimento dos mandados de prisão desencadeou intensos tiroteios. Após os confrontos, moradores relataram a presença de dezenas de corpos em uma mata próxima ao Complexo da Penha. Testemunhas afirmaram que pelo menos 72 cadáveres foram encontrados, muitos com sinais de disparos e ferimentos com facas.
Imagens de drones mostraram os corpos enfileirados na Praça São Lucas, sendo cobertos por lonas antes do traslado para o Instituto Médico-Legal (IML).
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Prisões e Apreensão de Armamento
A operação resultou em 113 prisões, incluindo 33 suspeitos de outros estados. Além disso, foram apreendidas 10 adolescentes. As forças de segurança recolheram 118 armas – 90 fuzis, 26 pistolas e um revólver –, 14 artefatos explosivos, centenas de carregadores e um grande volume de munições, ainda em contagem.
